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UNIVERSIDADE
FEDERAL DO PARANÁ

Reitores participaram do Seminário Nacional do Reuni

Um encontro de representantes de instituições federais de ensino superior, realizado em Brasília, apontou os desafios para ampliar o número de jovens nessas universidades, tornando-as mais autônomas.

A UFPR foi representada pelo vice-reitor Rogério Mulinari, pró-reitores de Planejamento, Orçamento e Finanças, Lúcia Montanhini, e de Pesquisa e Pós-Graduação, Sérgio Scheer e pelos coordenador do Reuni, Adriano Ribeiro e, o coordenador de planejamento da Pró-Reitoria de Planejamento (Proplan), Paulo de Tarso Chaves

Para que o governo federal atinja a meta de colocar 30% dos jovens de 18 a 24 anos no ensino superior até 2020 – hoje são 13% – será preciso uma nova edição do Reuni, mas duas vezes maior. Segundo especialistas, para que essa meta se torne realidade dois pontos são fundamentais: o entendimento político de que o programa de Reestruturação e Expansão das Universidades Federais é estratégico para o desenvolvimento do Brasil e, portanto, uma reforma profunda que assegure maior autonomia no modelo de gestão das instituições.

Esse foi um dos importantes temas analisado no 8º Seminário Nacional do Reuni, que reuniu reitores, vice-reitores e demais representantes das Instituições Federais de Ensino Superior, contou com mesas-redondas recheadas de números e reflexões sobre a consolidação do programa em andamento e meios de atingir metas futuras. Os debates devem orientar o novo Plano Nacional de Educação (PNC), que passa a valer a partir de 1º de janeiro de 2011 e tem duração de 10 anos.

Os números do Reuni dão a dimensão dos esforços necessários para atingir os pontos almejados na próxima década. De 2006 a 2012, prazo de vigência da primeira edição do programa, o número de vagas nas universidades públicas brasileiras deve dobrar – de 600 mil para 1,2 milhão. Para isso, o governo investe uma quantia de cerca de R$ 4 bilhões em infraestrutura.

“Esses números vão dobrar se quisermos resultados reais. Para isso, é preciso vontade política para articular o orçamento”, comenta o presidente da Associação Nacional dos Dirigentes de Ifes (Andifes), Alan Babiero.

Mais do que a verba, reitores de diversas universidades apontam a necessidade de mudanças no modelo de gestão. “O sistema atual é de 30 anos atrás, não acompanha o processo histórico de crescimento que estamos vivendo”, comenta o reitor da Federal da Paraíba (UFPB), Rômulo Polari. O professor ressalta, por exemplo, a necessidade de criar órgão nas universidades que as aproximem do setor produtivo. “Consultorias a empresas privadas e públicas ajudam a captar de recursos’, diz Rômulo.

‘Essa é uma das formas de garantir a autonomia, por ser uma alternativa às fundações de apoio”.

A UFPR NO REUNI – Na UFPR nos últimos dois anos foram criadas 1.235 vagas em 23 novas opções de curso, um aumento de 30% para começar a cumprir as metas do Reuni. Só em infraestrutura foram investidos em 2008 e 2009, R$ 25 milhões. Para 2010, outros R$ 11 milhões serão aplicados em novas obras e compra de equipamentos. Há ainda os recursos previstos para a contratação de professores e bolsas, explica Adriano Ribeiro, o coordenador do Reuni na UFPR.

Fonte: Assessoria de Comunicação da UNB e ACS