Eles vieram pedir o apoio do reitor da UFPR à campanha que desencadearam para manter o porto público. De acordo com o diretor de Desenvolvimento dos Portos do Paraná, Ruy Alberto Zibetti, a frente quer mostrar à comunidade paranaense o valor do Porto, uma instituição pública estadual e a pujança da atual administração. “Nossa missão é lutar pela manutenção e conservação do Porto que é de todos os paranaenses”, afirmou, mostrando dados da produtividade e eficiência dos Portos de Paranáguá e Antonina.
“Há muitas coisas que nos aproximam (governo do Paraná e universidade federal), algumas idéias do governador que compartilhamos e apoiamos, assim como foi o caso da defesa da Copel, o Porto de Paranaguá é estratégico, não pode e não deve ser privatizado”, disse o reitor Carlos Augusto Moreira Júnior. “Contem comigo”, frisou o reitor ao dizer que não há dificuldade nenhuma em tomar posição e, inclusive, encabeçar um pró-assinado com representatividade acadêmica em defesa do Porto de Paranaguá.
O reitor da UFPR comentou que, a exemplo da oposição que não é leal que o porto enfrenta, também enfrentou muita oposição quando da implantação das cotas do Vestibular. “Enfrentei 75 processos e em um sou réu em ação por improbidade administrativa”, disse, ao explicar que teve que desobedecer uma decisão de em 48 horas tornar pública a lista de candidatos que haviam passado sem se levar em conta as cotas, o que inviabilizaria o processo.
Moreira lembrou ainda que a UFPR estará no litoral para sempre através do campus UFPR Litoral e que tende a se expandir para a Praia de Leste e Paranaguá, sendo uma questão de tempo esse avanço de algo bem significativo, não apenas nas atividade de graduação e pós-graduação mas também de atuação por meio do Centro de Estudos do Mar.
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Reitor recebe representantes da Frente de Defesa do Porto
Foto: Nilton Brandão
Fonte: Leticia Hoshiguti
