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FEDERAL DO PARANÁ

Reconhecimento e vocação pesam mais que salários altos, dizem estudantes na 12ª Feira Cursos e Profissões, da UFPR

Zaki: "A feira é um sucesso e confirma a relevância que a UFPR tem para a sociedade". Foto: Marcos Solivan.

Um bom salário e um emprego fácil estão longe de ser os objetivos principais de Diuliane Araújo dos Santos, 17 anos, e Nadiele de Castro Bueno, 18 anos. Estudantes de Magistério do Colégio Mara da Luz Furquim, de Rio Branco do Sul, elas são um ótimo exemplo para os jovens. Brilho nos olhos, as duas falam com paixão da profissão que já escolheram e vieram conhecer de perto conversando com alunos e professores de Pedagogia na 12ª Feira Cursos e Profissões da UFPR (Universidade Federal do Paraná), aberta ontem (dia 22) no Centro de Eventos do Setor de Educação Profissional e Tecnológica.

Para elas, dinheiro importa menos que reconhecimento e vocação. “Vale a pena ser professor pelo reconhecimento das pessoas. Eu gosto de trabalhar com crianças. Quero cursar Pedagogia na UFPR para fazer isso”, disse Diuliane, manifestando a mesma vocação de Nadiele. “Quero trabalhar com a Educação pelo valor de ensinar. Escolhi a UFPR porque ela abre mais as portas do mercado de trabalho”, afirmou.

Diuliane e Nadiele são duas dentre os setenta mil visitantes do Paraná, Santa Catarina e São Paulo que devem participar da feira em sua maior edição. Até amanhã (dia 24), os 3,8 mil integrantes da organização, incluindo alunos e professores de todos os cursos, estarão trabalhando em um espaço de 5,4 mil metros quadrados de área atendendo aos estudantes e apresentando palestras, distribuídas entre vários auditórios espalhados pelo Setor de Educação Profissional e Tecnológica da UFPR. A feira é patrocinada pela Caixa Econômica Federal.

Sucesso garantido

Para o reitor da UFPR, Zaki Akel Sobrinho, a edição deste ano da feira já é um sucesso e confirma a relevância que a Universidade tem para a sociedade. “A feira é muito importante para possibilitar que os alunos do ensino médio conheçam detalhes sobre os cem cursos da UFPR e conversem com estudantes e professores sobre as perspectivas do mercado de trabalho”, comentou.

Zaki disse que está feliz pelo fato de milhares de alunos de vários Estados aproveitarem a oportunidade para conhecer melhor a Universidade e escolher as profissões que querem seguir.  “Na UFPR, eles aprendem não só a sua profissão e a fazer pesquisa já no primeiro ano do curso, mas também a ser cidadãos e a ter envolvimento nas causas sociais”, opinou o reitor.

Empresas juniores são destaque

Cerca de setenta mil pessoas devem visitar a feira até amanhã. Foto: Marcos Solivan.

Um dos projetos de destaque na feira é a empresa junior JR Consultoria, criada em 1997, que desenvolve projetos na área de gestão empresarial e envolve 33 alunos do curso de Administração.  Na semana passada, a JR ganhou um prêmio no Encontro Nacional de Empresas Juniores, no Espírito Santo, por ter triplicado o faturamento de uma empresa de confecções de luxo chamada Ripitilia. “A feira é importante para ajudar os estudantes a escolher melhor sua carreira”, disse Emily Luiza Furman,  participante do projeto e aluna do primeiro ano de Administração da UFPR.

Outra empresa Junior de destaque na feira é a Engepro, criada em 2010, que desenvolve consultoria na área de Engenharia de Produção. Neste ano, a empresa desenvolveu um projeto para a Votorantim que melhorou significativamente o processo de produção da empresa. Um dos alunos que participam do projeto, Renan Segalla, estudante do segundo ano do curso, disse que a experiência na feira foi muito positiva. “É importante explicar aos alunos o que a empresa faz e ajudá-los a definir suas escolhas”.

Quem tem a mesma opinião é a estudante do primeiro ano do ensino médio do Colégio Acesso Alexia Christinny, 15 anos. “Estou meio em dúvida sobre que curso escolher, mas gostei bastante da feira e de saber como está o mercado de trabalho dos cursos”, disse. Já o estudante Mateus Rocha, 17 anos, aluno do terceiro ano do ensino médio do Senai de Santa Catarina, elogiou a organização da feira. “Os estudantes estão explicado bem e tirando nossas dúvidas. A organização está muito boa”, disse ele, que já decidiu fazer Direito, mas estava assistindo à palestra da coordenadora do curso de Medicina, Cristina de Oliveira Rodrigues.