Com índice de evasão de 20,7% desde quando foi implantado, em 2003, o programa foi suspenso por unanimidade. Dos 21 conselheiros do Cepe em exercício, 20 estavam presentes na reunião.
O Cepe também constituiu uma comissão para apresentar, em 90 dias, uma nova proposta de ocupação de vagas remanescentes e diretrizes para uma política institucional de combate à evasão.
Na modalidade ‘aproveitamento de curso superior’, a evasão entre os alunos que ingressaram através do Provar chega a 60%.
A comissão será composta por Robson Bolzan, diretor do Núcleo de Assuntos Acadêmicos; Cláudio Toneguti, Rodrigo Reis, Madlaine Lima, Angelo Menegatti, representantes discente; Marcos Marino, representante do Fórum de Coordenadores e coordenador de Engenharia Civil; e Adriana Richter, representante da Pró-Reitoria de Graduação.
Políticas contra evasão
De acordo com a professora Maria Amélia Sabbag Zainko, pró-reitora de Graduação, é necessário aperfeiçoar o processo de ocupação das vagas decorrentes de desistências, para que em 2010 a UFPR possa implantar um modelo mais moderno e que contemple toda a comunidade.
Segundo o reitor Zaki Akel Sobrinho, tão importante quanto ocupar as vagas ociosas é trabalhar para que os estudantes aprovados em vestibular estejam satisfeitos com o curso escolhido e possam concluir a graduação.
Presidente da comissão que vai estudar novas formas de ocupação, o professor Robson Bolzon explica a proposta da comissão. ‘Temos que estudar como está sendo o processo em cada curso. Suspender para avaliar como ocupar estas vagas nos próximos anos, aumentando a eficácia. Vamos escolher a modalidade mais adequada para cada curso’, diz.
Saiba mais
Dados globais do Provar (2003 a 2009)
5.819 participantes:
52,0% ativos
27,3% diplomados
20,7% evadidos
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Fonte: Mário Messagi Júnior