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Projeto de extensão da UFPR é premiado em SP

A premiação, realizada na noite do último dia 24 em São Paulo, contemplou 20 projetos de diferentes regiões do país nas categorias ‘empreendedorismo’, ‘ciência e inovação’, ‘universidade solidária’ e ‘guia do estudante’.

O projeto da UFPR foi um dos oito premiados na categoria ‘universidade solidária’, que recebeu mais de 900 inscrições de iniciativas relacionadas a ações comunitárias com foco em desenvolvimento sustentável e geração de renda.

No total, o prêmio registrou mais de 5,2 mil projetos inscritos, de 516 instituições de ensino superior. Cada um dos projetos vencedores recebeu R$ 50 mil.

Estiveram presentes na solenidade de premiação o professor Denardin e o reitor Zaki Akel Sobrinho.

‘O projeto existe há três anos. Esse prêmio demonstra que estamos caminhando bem’, avalia Valdir Frigo Denardin. ‘Esses recursos vêm em boa hora. Vamos utilizá-los no próximo ano, em ações de suporte e aquisição de equipamentos, para dar continuidade ao trabalho.’

Sobre o projeto

Desenvolvido no âmbito do Setor Litoral da UFPR, o projeto de reestruturação produtiva de farinheiras comunitárias atua em três localidades: Riozinho, Açungui e Potinga. A primeira delas fica na região de Guaratuba. As duas últimas, em Guaraqueçaba.

O objetivo é recuperar unidades produtoras de farinha de mandioca – ou ‘aipim’, nome utilizado na região – construídas há cerca de dez anos pelo governo do Paraná. Algumas delas foram abandonadas. Outras, nunca chegaram a funcionar.

Com uma equipe multidiscliplinar e apoio da Pró-Reitoria de Extensão e Cultura da UFPR, Fundação Araucária e do programa Universidade Sem Fronteiras, do governo estadual, a iniciativa recupera as instalações físicas, nos moldes das farinheiras artesanais, com misturadores mecanizados e capacitação das famílias envolvidas, que vivem em áreas com altos índices de pobreza.

Segundo Denardin, cerca de 50 famílias estão envolvidas diretamente no projeto. A unidade em estágio mais avançado de reestruturação é a do Riozinho, que deve começar a produção de farinha de mandioca no início de 2011.

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Sede de farinheira na comunidade Açungui
Foto: Arquivo Notícias da UFPR

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Fonte: Fernando César Oliveira