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Professores da UFPR Litoral acreditam no desafio de um novo projeto pedagógico

Para eles, acreditar é a receita, dizem os jovens interventores, muitos dos quais já especialistas, mestres e doutores. Poder disponibilizar esse conhecimento com igualdade a favor da comunidade local é um outro motivo importante, entre tantos que os mobilizam nessa cruzada em direção ao futuro: UFPR Litoral 30 anos.

Ideal – Imbuído dessas intenções está o professor Breno Bellintani Guardia, 36 anos, doutor em Ciências Biológicas. Natural de Vinhedo, São Paulo e que está no litoral há oito meses, antes mesmo de tomar posse oficialmente. “O projeto pedagógico da UFPR Litoral é uma experiência transformadora que tem por objetivo atender as demandas da comunidade e não as do docente”, afirma. Outro braço importante é a atenção dada às demandas das escolas públicas dos sete municípios que compõem a área de trabalho da Unidade, constata.

Nessa perspectiva, cita o projeto que desenvolve com mais dois professores: “Anatomia nas Escolas”, voltado às crianças da Rede de Ensino Público do litoral. “A iniciativa pretende aumentar as relações e o conhecimento do corpo humano de forma interativa”, informa Breno. Falar de sua vida hoje é falar do idealismo de quem acredita na educação como agente transformador da sociedade, da disponibilidade de romper paradigmas e da receptividade ao outro e à solução de seus problemas’, finaliza o professor.

Integração – Poder compartilhar idéias dentro e fora do ambiente de trabalho preservando a igualdade e o respeito às pessoas são alguns dos requisitos que motivam o professor Egon Walter Wildauer, 37 anos. Doutorando em Engenharia Florestal pela UFPR, Egon fala da dedicação ao seu trabalho no litoral: “exige muito esforço, concentração e bom humor, as vezes faço até três expedientes”, diz entusiasmado. Mas idealismo é o que não falta e constitui o tempero fundamental para desenvolver o projeto de “Inclusão Digital Social”, atividade que envolve os professores das escolas públicas.

Empenho – A construção do conhecimento pelo aluno é o que apaixona o mestre em Física Quântica, Emerson Joucoski, de 33 anos. A disponibilidade de trabalhar com o social é outro ingrediente que conduz as atividades de Emerson no litoral. Seu empenho está presente no desenvolvimento de atividades voltadas ao aprimoramento dos professores e alunos das escolas públicas. Nesse sentido, “trabalho o aprendizado de forma lúdica nas aulas de xadrez e no laboratório móvel de ciências onde as crianças podem conhecer até a astronomia tupi-guarani”, comenta.

Desafio – Já Lúcia Helena Alencastro, 36 anos, especialista em Psicologia do Trabalho, considera o desafio de desenvolver um processo de construção do conhecimento voltado para o desenvolvimento integral do estudante em contrapartida a uma formação técnica somente. “Mas também é necessário manter a humildade, ser disponível e acreditar na proposta em termos de desenvolvimento local”, enfatiza a professora que desenvolve o projeto de extensão abraçando as “Incubadoras Tecnógicas de Cooperativas Populares”.

Empreendedorismo – Acreditar num programa de apoio ao desenvolvimento sustentável no litoral constitui uma motivação importante para a professora Sigrid Andersen de 49 anos, doutora em Meio Ambiente e Geografia. Um dos grandes eixos de sua atividade é estimular as atividades sustentáveis que possam gerar renda, sendo socialmente justas e ambientalmente corretas, também reflete Sigrid. Ainda sobre seu trabalho no litoral, a professora comenta que o grande estímulo é o desafio dos projetos direcionados ao turismo local, como a criação do grupo “Os Desbravadores”, por exemplo, que busca desenvolver o potencial do ecoturismo na região incorporando os atrativos naturais que estão fora do roteiro tradicional.

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Fachada da UFPR Litoral
Foto: ACS


Professor Breno


Professor Emerson

Fonte: ACS