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Professor da UFPR viaja neste domingo ao Equador em missão da Equipe UNDAC no combate às inundações

A saída está marcada para as 11h30min deste domingo, 24, do Aeroporto Internacional Afonso Pena. O professor da UFPR e diretor do CENACID deverá ficar primeiro na cidade de Quito e depois viajar para outras áreas afetadas pelas inundações que acontecem em todo o País e que já atingem mais de 3,5 milhões pessoas. Na tarde de ontem, 21 de fevereiro, o Exército Nacional foi convocado e também a UNDAC.

A missão ficará por um prazo de 10 a 15 dias no Equador e tem dois grandes objetivos: fazer uma avaliação rápida do desastre e depois a coordenação da resposta internacional. “Outro ponto que ainda trabalharemos será o da avaliação de riscos ambientais imediatos e depois o encaminhamento e acompanhamento das medidas de solução”, explica Renato Eugênio de Lima.

Para participar da Equipe UNDAC, que só tem cem integrantes mundiais, Lima – que também é um dos instrutores da organização – passou por uma seleção rigorosa na qual contou sua atuação como professor da UFPR e sua formação como geólogo além, é claro, da sua atuação através do CENACID. Desde que foi criado, há cinco anos, o Centro já atuou em mais de 30 missões, incluindo outras oito na Equipe UNDAC.

“A UFPR tem um acordo com a ONU de cooperação em situações de emergência por desastres naturais e ambientais”, esclarece o professor. “Somos a única universidade que participa da rede.”

EQUADOR URGENTE – No link http://www.reliefweb.int é possível acompanhar as últimas notícias do desastre no Equador. Segundo as informações, mais de 250 mil pessoas foram evacuadas e agora necessitam de água, alimentos e material de higiene. As chuvas dos últimos dias provocam inundações em nove províncias do país, o que fez com que fosse declarado o estado de emergência com mobilização em todo o território nacional.

As províncias mais afetadas são as de Guayas, Los Ríos, El Oro e Manabí, onde cerca de 100 mil hectares de cultivo de arroz, banana, cacau e café já foram destruídos. Também foram afetadas as atividades comerciais nas zonas urbanas.

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Mapa do país atingido pelas inundações
Foto: Arquivo Google

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Fonte: Vivian de Albuquerque