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Professor da UFPR recebe homenagem da Associação de Criadores de Porcos Moura

Poro da Raça Moura (foto arquivo)

O professor aposentado da Universidade Federal do Paraná Narcizo Marques da Silva  será homenageado nesta sexta-feira, dia 22/11, na abertura da primeira assembleia após a posse da diretoria da Associação Paranaense de Criadores de Porcos Moura. A solenidade será às 13h30, no Anfiteatro da Direção do Setor de Ciências Agrárias (Rua dos Funcionários, 1540, Cabral).

O professor Narizo foi quem iniciou e consolidou o resgate da Raça Moura na UFPR em 1985. Ele será agraciado com o título de primeiro Sócio Honorário da Associação Paranaense de Criadores de Porcos Moura – ACPM-PR.

A Associação é presidida pelo produtor Bernardo Fadel e foi fundada com 31 criadores de todo o estado. Esta será a primeira assembleia convocada pela diretoria.

Sobre o Porco Moura

O Porco Moura é originário das reduções indígenas Guaranis, fundadas a partir de meados de 1.500 e mantidas até meados de 1.700 pelos jesuítas espanhóis no sul da América, que deixaram vários patrimônios genéticos animais para o Brasil. Essa raça, assim como todas as raças de porcos brasileiras, hoje corre sério risco de extinção.

O resgate da raça Moura é o foco de um projeto que já dura décadas no Departamento de Zootecnia da Universidade Federal do Paraná. O trabalho, desenvolvido na Fazenda Experimental do Cangüiri, foi iniciado em 1985 pelo professor aposentado Narcizo Marques da Silva (responsável pelo registro oficial da raça em 1990). Interrompido em 2002, foi reiniciado em 2014 pelo professor Marson Bruck Warpechowski, resultando no projeto de extensão “Porcos Moura – Caracterização de Sistemas Tradicionais e Fomento à criação de suínos de raças nacionais”, com participação e vice-coordenação da professora Juliana Sperotto Brum, do Departamento de Medicina Veterinária da UFPR.

Com peso adulto de até 300 quilos, o Porco Moura é uma das maiores raças em tamanho no Brasil. Tem pelagem escura entremeada de pelos claros (chamado também de tordilho ou gris), com um típico padrão “rajado” e uma estrela na testa que lhe dá nome em algumas regiões. Há diversos chefs de cozinha e movimentos organizados em torno do resgate da raça para culinária, assim como charcutarias e salumerias especializadas, nos três estados do Sul,  que estão elaborando produtos de qualidade comparável aos valorizados produtos italianos e espanhóis.

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