Ursa do Zoo de Curitiba vai ao dentista no Hospital Veterinário da UFPR

A parceria permite que os animais do zoológico recebam tratamento especializado e que os residentes do HV-UFPR tenham capacitação em múltiplas especialidades. Foto: Isabella Mayer/Prefeitura de Curitiba.

A ursa Kiopaa, moradora do Zoológico de Curitiba, recebeu tratamento odontológico no Hospital Veterinário da Universidade Federal do Paraná (HV-UFPR) na última semana. O procedimento para tratar de um dente quebrado foi realizado por meio de uma parceria entre a UFPR e a Prefeitura de Curitiba.

A necessidade de Kiopaa visitar o dentista foi percebida durante exames preventivos feitos pela equipe da UFPR. A ursa foi sedada e transportada para o HV-UFPR, onde recebeu todos os cuidados necessários. Kiopaa voltou ao zoo ainda na sexta-feira da semana passada e em breve estará novamente em exibição para os visitantes.

Parceria

O professor Rogério Lange, responsável pela disciplina de Medicina Zoológica, explica que o HV- UFPR faz o acompanhamento dentário de todos os animais do zoológico. De acordo com o docente, oferecer saúde oral e qualidade de vida amplia a longevidade dos bichos que moram no zoo.

“O HV atende os animais do zoológico de Curitiba em procedimentos de alta complexidade que não têm suporte na estrutura do zoológico. Desta maneira, oferece serviço de excelência e capacita residentes de múltiplas especialidades”, explica o professor Lange, tutor do programa de residência em clínica médica e cirúrgica de animais silvestres do HV.

A parceria contribui também com o avanço das pesquisas científicas em Medicina Veterinária. Foto: Isabella Mayer/Prefeitura de Curitiba.

De acordo com o diretor de Pesquisa e Conservação da Fauna da Secretaria do Meio Ambiente de Curitiba, a parceria contribui também com o avanço das pesquisas científicas. “Promovemos a interação entre as especialidades ofertadas pelo HV-UFPR com a demanda gerada pelas características estruturais e rotina do zoológico. Este tipo de parceria não beneficia apenas os animais da instituição, mas contribuirá para o avanço em pesquisas científicas e consequentemente para a compreensão e conservação de espécies”, explica Edson Evaristo.

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