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FEDERAL DO PARANÁ

Pesquisadora da UFPR lança livro sobre adoção

Nesta sexta-feira, dia 25, data em que se comemora o Dia Nacional da Adoção, a pesquisadora da Universidade Federal do Paraná Lídia Weber estará lançando o livro “ Filhos Adotivos, Pais Adotados”, uma obra coletiva com a participação de pais e filhos adotivos.O livro tem a finalidade de contrapor-se a mitos e preconceitos sobre a adoção, através de depoimentos tanto de pais que adotaram como de filhos que ganharam uma família.

A sessão de autógrafos será na cobertura do Edifício World Business, na Avenida Cândido de Abreu, 776, a partir das 19h30min. Parte da renda do livro será doada para a Fundação Solidariedade que atende crianças em casas lares de Curitiba.

Uma das pesquisas desenvolvidas pela professora do Departamento de Psicologia faz uma comparação entre a interação de famílias adotivas e biológicas. Participaram do estudo 600 pessoas com idade entre oito e 56 anos, metade filhos adotivos e metade filhos biológicos. Os dados revelam crianças e adolescentes adotivos com alto percentual de auto-estima elevada em comparação com os não-adotivos; em relação aos adultos jovens e adultos isso se inverte, revelando que provavelmente havia mais problemas em famílias por adoção constituídas há mais tempo, indicando uma mudança favorável em relação às adoções atuais, com menos preconceitos e discriminações sociais.

Estes resultados refletem melhor qualidade de interação familiar no grupo de famílias por adoção em relação aos estilos parentais: um percentual maior de pais participativos se concentra no grupo de famílias por adoção enquanto a maioria dos pais negligentes pertence ao grupo controle. A pesquisa desmistifica a filiação adotiva por revelar, não apenas que a família por adoção tem as mesmas características da família biológica, mas surpreender em alguns aspectos em que pais por adoção mostram melhores práticas educativas de acordo com a opinião dos filhos (crianças e adolescentes, ou seja, práticas positivas têm médias maiores e práticas negativas têm médias menores).

Fonte: ACS