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Pesquisa na UFPR faz cadastramento de voluntários para avaliação de problemas de memória em idosos

Pessoas interessadas em participar da pesquisa podem entrar em contato com as estagiárias do projeto – pelos telefones 8415-6359 (Eliza) e 8855-2282 (Priscila) – para agendamento de um horário para a avaliação.

Coordenada pelo professor Amer Cavalheiro Handam, a pesquisa terá duração de três anos. Inicialmente serão recrutados os idosos sem Alzheimer e, depois, pessoas já portadoras da doença. Os resultados das avaliações com os dois grupos serão comparados para levantamento de novos dados e informações.

NÚMEROS – Proporcionalmente, a população com 60 anos ou mais é a que mais cresce no mundo. As projeções estatísticas da OMS – Organização Mundial de Saúde indicam que os idosos no Brasil – no período de 1950 a 2025 – deverão representar um crescimento 15 vezes maior que o restante da população, que não deverá ultrapassar cinco vezes. Dessa forma, o País, em 2025, deverá ser o sexto em contingente de idosos, podendo ter cerca de 32 milhões de pessoas com mais de 60 anos.

Só na cidade de Curitiba, existem atualmente cerca de 150 mil idosos acima de 50 anos. Uma das principais conseqüências do crescimento desta população é o aumento da prevalência das demências, as quais correspondem a um dos transtornos mentais mais freqüentes entre os idosos.

As demências são definidas como síndromes caracterizadas por declínio de memória e demais alterações de pelo menos uma outra função cognitiva, que ocorrem preferencialmente no envelhecimento e com aumento exponencial em função da idade. Os indivíduos com demência ficam comprometidos em sua capacidade de aprender coisas e fatos novos ou esquecem detalhes que anteriormente sabiam. A natureza e o grau de comprometimento são variáveis, dependendo do contexto social específico do indivíduo.

Atualmente a identificação de pessoas com o risco de manifestar a demência torna-se fundamental, pois o diagnóstico precoce possibilita intervenções terapêuticas, diminui o estresse para os familiares do doente, reduz os riscos de acidentes, pode prolongar a autonomia do paciente e, em alguns casos, pode até retardar o inicio do processo demencial. Entre as demências, a doença de Alzheimer (DA) – objeto de estudo da pesquisa da UFPR – é a causa mais freqüente, sendo responsável por cerca de 60% dos casos em todo o mundo.

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Pesquisa analisa memória dos idosos
Foto: Arquivo Swissinfo

Fonte: Vivian de Albuquerque