O Hospital de Clínicas da Universidade Federal do Paraná recebeu na tarde de sexta-feira (27) uma palestra com o coordenador da política nacional de humanização do Ministério da Saúde, Dário Pasche. O principal ponto abordado foi a necessidade de ampliar o processo participativo na gestão da saúde.
O público, formado por alunos, servidores e profissionais da saúde, lotou a sala para acompanhar a discussão sobre os modos de gestão dos hospitais e a política nacional de humanização, formulada em 2003. A coordenadora da Câmara Técnica de Humanização do Paraná, Regina Tanaka, afirmou que era um objetivo trazer o coordenador nacional para discutir o tema e a presença dele, segundo ela, vai fortalecer a entidade estadual.
Pasche defendeu que humanização na saúde vai além de apenas tratar bem e ser educado com o paciente, mas também de respeito aos profissionais. ‘É necessário qualificar as condições completas de trabalho, como remuneração e estrutura’, explicou. Tais características também devem ser acompanhadas por uma maior participação desses profissionais na administração do órgão de saúde, chamado por ele de co-gestão.
A inclusão é um desafio a ser encarado também para se conseguir um atendimento humanizado, como acolher familiares dos pacientes, o que melhora a qualidade do atendimento e da recuperação. ‘O SUS deixou de ser uma política pública para adotar uma de cidadania’, comentou.
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Fonte: Ciro Campos (estagiário), sob orientação de Fernando César Oliveira