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Nova companhia estreia no Teuni com peça dedicada a Ivo Rodrigues

O espetáculo, de cerca de 50 minutos, foi adaptado dos contos de Mauro Leno por Cesar Felipe Pereira, que também assumiu a direção. ‘A peça é dedicada ao Ivo porque ele era nosso amigo, nosso chegado, e também porque ele era um lobo solitário’, explica o diretor.

A solidão é, aliás, uma temática que norteará as montagens da recente companhia Solitários do Baixo-Guaíra, encabeçada por Cesar Felipe e que ainda conta, por ora, com Carolina Mascarenhas e João Graf, que também fazem parte do elenco de ‘E aí, solidão…’. A companhia foi fundada em janeiro e faz seu debute com este espetáculo.

‘O termo ‘Baixo-Guaíra’ não é oficial, mas costuma aparecer nas conversas de bares que tenho com alguns amigos. É mais ou menos aquela região entre a Praça Santos Andrade e a rua Ubaldino do Amaral, e também entre o Colégio Estadual e o Terminal Guadalupe. O habitat natural de criaturas solitárias’, ilustra Cesar Felipe. ‘Nossa companhia vem com a proposta de apresentar textos de novos dramaturgos, com temáticas que tratem da solidão, de problemas de comunicação e relacionamento ambientados nos bares das noites de Curitiba. A gente também propõe novas relações de contato entre palco e público, estabelecendo uma proximidade quase confessional’, continua ele.

Em ‘E aí, solidão…’ a Solitários do Baixo-Guaíra coloca no palco homens e mulheres que vivem sozinhos em Curitiba e que ora transitam pela boemia da cidade, ora se trancafiam em suas casas. A peça faz um balanço da solidão, pensando aspectos negativos (a frustração de relacionamentos mal-sucedidos) e positivos (a liberdade proporcionada por se estar só).

Além do elenco, formado por Carolina Mascarenhas, Don Correa, Edu Régnier, João Graf e Luana Roloff, no palco estarão também dois músicos: Benê Dias (voz) e Isaac Dias (violão).

O Teuni fica no segundo andar do prédio histórico da UFPR, na Praça Santos Andrade. Ali, a peça fica em cartaz de 20 a 25 de abril. As apresentações acontecem às 21h32 e às 22h33 (quinta-feira). Os números ‘quebrados’ são propositais. ‘A vida não acontece em horários redondos’, diz Cesar Felipe.

Os ingressos custam R$ 20 (inteira) e R$ 10 (meia). Mais informações: 9604-4373 (Cesar Felipe Pereira).

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Cartaz do espetáculo, em cartaz de terça a domingo
Foto: Divulgação

Fonte: Sandoval Matheus (estagiário), sob orientação de Rodrigo Juste Duarte