O último dia do 19º Festival de Inverno da UFPR em Antonina, como sempre, deixou a sensação de “que pena que acabou”. Os participantes que trabalharam intensamente nas oficinas ministradas mostraram com orgulho o que aprenderam. Artes visuais nos espaços do Mercado Municipal e Estação Ferroviária e musicais no Theatro Municipal. No dia de despedida de Antonina, o movimento na cidade ficou por conta dos visitantes que vieram aproveitar o fim de semana e pelo vai e vem de ministrantes e monitores que organizam materiais e equipamentos que retornam para Curitiba.
Surpreendentes resultados foram mostrados por várias oficinas. O Theatro Municipal de Antonina lotou pela manhã de sábado e o motivo não era um espetáculo grandioso, mas demonstrações de aprendizado de participantes empenhados. Familiares orgulhosos aplaudiram com entusiasmo o desempenho dos filhos nas apresentações de ‘Hip Hop’, Discotecagem, ‘Street Dance’, danças e brincadeiras etc. Ministrantes e alunos mostraram o que é possível fazer em apenas cinco dias de prática.
As gravuras, dobraduras, desenhos, cerâmicas e objetos de papel machê foram expostos para os visitantes conferirem os trabalhos dos oficinandos. A própria exposição foi também resultado de uma oficina de curadoria, a “Mãos nas Obras II – Montando uma Exposição”. Espaços fechados foram a opção neste ano, em razão da garoa fina que tomou conta do sábado na cidade.
Despedidas desde sexta
Ao som da música Dancing Days, do grupo Frenéticas, os participantes da Oficina Tempo de Ser Feliz encerraram as atividades. O último dia teve direito a festa, bingo e baile, acompanhado de quitutes trazidos pelos oficinandos, todos idosos ou de idade “madura”. Semana que vem tem mais? Não! Mas no ano que vem tem mais, com certeza! – responderam todos, demonstrando o carinho que têm pelos ministrantes.
No Patronato do Idoso de Antonina, eles se reúnem três vezes por semana. Aprendem a ler e a escrever, pintar, bordar, fazer artesanatos. Durante o Festival de Inverno, contam sempre com oficinas voltadas para a qualidade de vida. Nesta edição, tiveram a criatividade e a consciência corporal aguçadas com muita ginástica, relaxamento e alongamentos.
Arrastão musical – Os ritmos brasileiros aprendidos pelos oficinandos de Percussão Brasileira foram apresentados pelas ruas de Antonina na tarde de sexta-feira. A musicalidade contagiante da percussão chamava a atenção das pessoas que paravam para ver o cortejo passar. Quem gostou, se integrou ao longo do trajeto, fazendo um verdadeiro “arrastão” musical nas imediações da Praça Coronel Macedo e do Trapiche de Antonina.
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Apresentação dos participantes de
Foto: Manuela Salazar
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Fonte: Leticia Hoshiguti
