A Universidade Federal do Paraná (UFPR) comemora 107 anos com memórias e histórias de milhares de acadêmicos, servidores técnico-administrativos e professores. Estas histórias são motivos de orgulho, pois representam trajetórias de dedicação, determinação e amor ao ensino, pesquisa e extensão. Estas conquistas serão representadas por homens, mulheres e projetos que se destacaram e, por isso, serão homenageados pela universidade no dia em que a instituição mais antiga do país celebra o seu aniversário.
Cultura
Por trás das linhas de “Paradeiro” existe a história de um professor que atua há 24 anos como docente do curso de Letras da Universidade Federal do Paraná (UFPR). O livro, escolhido como melhor romance Prêmio Literário Biblioteca Nacional 2019, é de autoria de Luis Bueno, homenageado pela Universidade na solenidade de celebração dos seus 107 anos, nesta quarta (11), a partir das 19h, no Teatro da Reitoria.
A obra, reconhecida por um dos mais importantes prêmios literários do país, é o primeiro romance publicado pelo professor, que tem em seu currículo livros e capítulos de livros acadêmicos, além de traduções.
Bueno recorda que, quando chegou, em 1996 encontrou na instituição “um ambiente intelectualmente rico e democrático”. Este foi o lugar onde ele pode desenvolver suas capacidades na docência, na pesquisa e também administrativamente, quando dirigiu a Editora da UFPR e coordenou de pós-graduação. “Tal ambiente é conquista de gerações de colegas que, sem nos conhecerem, trabalharam para criá-lo”.
Foi também na UFPR que o professor começou a desenvolver suas capacidades de ficcionista, redigindo “Paradeiro”, obra que se passa em São José dos Campos, no interior de São Paulo, desde a década de 30 até os anos 2000. Para Bueno, é preciso trabalhar continuamente para que a universidade seja um ambiente ainda mais inclusivo e mais enriquecedor. “Fazemos isso a cada vez que nos dedicamos a nossas atividades. A cada aula que damos, a cada artigo ou livro que publicamos, a cada discussão que alimentamos, a cada posicionamento que tomamos”, salienta.