O Governo da França e o Ministério da Educação, por meio do Programa Internacional de Internacionalização da Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (CAPES-PRINT), ofereceram apoio à ampliação das ações de internacionalização e de mobilidade de acadêmicos e de docentes já desenvolvidas pela UFPR.
O apoio foi oferecido durante visita do assessor Internacional de Cooperação Universitária junto ao Ministério da Educação (MEC), Vincent Nedelec, e do conselheiro cultural adjunto da Embaixada da França em Brasília, Olivier Giron, ao reitor da UFPR, Ricardo Marcelo Fonseca.
Antes da visita ao reitor, Nedelec e Giron explicaram as possibilidades de financiamentos, parcerias e intercâmbios em reunião com o pró-reitor de Pesquisa e Pós-Graduação, Francisco de Assis Mendonça, e com o diretor da Agência UFPR Internacional, André Duarte.
Tradição de cooperação
Vincent Nedelec disse que sua visita objetiva oferecer a oportunidade de contribuir com a internacionalização da UFPR no âmbito do CAPES-PRINT e também fora do programa. “Queremos mostrar como a França pode contribuir, via cofinanciamento ou reciprocidade, com as ações que a UFPR vai implantar para a sua internacionalização”, afirmou. “O PRINT é focado na pós-graduação, mas a cooperação entre a UFPR e a França vai além e inclui a graduação e ainda o corpo técnico e docente”.
Nedelec também disse que a UFPR é um pilar, entre as instituições de ensino superior brasileiras, na colaboração entre o Brasil e a França. “Esta tradição de cooperação tem que ser mantida. E o CAPES-PRINT pode ampliar esta colaboração para ajudar a desenvolver ainda mais o programa de internacionalização da UFPR”. Segundo ele, nos dois últimos anos, mais de 50 alunos da UFPR foram à França – metade da graduação das áreas de Engenharias, Agronomia, Engenharia Florestal que participaram dos programas franco-brasileiros e Programa Brasil-França Agricultura (Brafagri). Na pós-graduação, as mobilidades envolvem sobretudo os alunos das áreas de saúde ou de humanidades.
O conselheiro cultural adjunto da Embaixada da França em Brasília, Olivier Giron, disse que o País quer oferecer mais estrutura e visibilidade às ações de cooperação que podem ser desenvolvidas com a UFPR. “Queremos valorizar o que já existe no campo da internacionalização e dar mais visibilidade a estas ações. Por exemplo, se a UFPR quiser criar uma cátedra, podemos ajudar com a viagem do professor-visitante”, explicou. Segundo ele, há cerca de cinco mil acadêmicos brasileiros estudando em cursos de graduação e de pós-graduação na França.
Intercâmbio
O reitor da UFPR, Ricardo Marcelo Fonseca, fez um agradecimento especial a Nedelec e Giron pelo apoio do Governo da França e do MEC, por meio do CAPES-PRINT. “Será ótimo receber estudantes e pesquisadores franceses aqui e estabelecermos outras formas de intercâmbio”, comentou o reitor. “Agradeço pela visita e pela sua disposição de ajudar no processo de internacionalização da UFPR”.
O pró-reitor de Pesquisa e Pós-Graduação da UFPR, Francisco de Assis Mendonça, disse que a vinda de Nedelec e Giron ocorre em um momento oportuno, já que o Comitê Gestor está concluindo o projeto de internacionalização da Universidade, que será submetido ao CAPES-PRINT. “A vinda do Nedelec e do Giron ocorre em momento oportuno e é muito importante porque nos permite detalhar mais as oportunidades de cooperação”, comentou. O diretor da Agência UFPR Internacional, André Duarte, destacou a importância da visita. “A UFPR já desenvolve colaboração com a França na pós-graduação. A visita é importante porque intensifica esta cooperação”.
Internacionalização
O Print objetiva incentivar a internacionalização de instituições de ensino superior e de institutos de pesquisa brasileira para ampliar o impacto da produção acadêmica e científica realizada no âmbito dos programas de pós-graduação com, pelo menos, nota 4 na última Avaliação Quadrienal de 2017.
Para ter acesso ao programa, as instituições precisam definir estratégia de internacionalização e ações que Capes poderia fomentar. O Print oferece auxílio para missões de Trabalho no Exterior, recursos para manutenção de projetos e bolsas (no Exterior e no Brasil) para projetos com duração de até quatro anos, contados a partir de novembro de 2018.