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FEDERAL DO PARANÁ

Gestão de riscos é tema de curso promovido pela Coordenadoria de Governança e Riscos

Dando continuidade ao programa de cursos e palestras sobre planejamento, governança e riscos, destinado a docentes e servidores técnicos-administrativos da Universidade Federal do Paraná (UFPR), a Coordenadoria de Governança e Riscos (CGR) e a Unidade de Capacitação (UCAP da Pró-reitoria de Gestão de Pessoas) promoveram, durante esta semana, um curso sobre gestão de riscos que teve como mentor Diogo Rodrigues, do Departamento de Riscos Corporativos e Referências Operacionais do Banco Central (BC) do Brasil.

O curso – ministrado a duas turmas, uma pela manhã e outra à tarde, – faz parte de uma série de ações que objetivam capacitar servidores para a prática de governança pública, buscando eficácia organizacional por meio de monitoramento de resultados, planejamento estratégico, indicadores de desempenho e sistemas de gestão de riscos.

A política de gestão de riscos do BC já existe há cerca de 20 anos e é referência para órgãos públicos. Rodrigues destaca que gerir riscos é pensar de forma antecipada ao problema. “Ou melhoramos o processo de alguma forma para diminuir a probabilidade de ocorrência do risco, ou trabalhamos na redução dos impactos caso o problema venha a se concretizar”. Ele enfatiza que os riscos abrangem desde atrasos em processos ou procedimentos, erros em relatórios, processos executados de forma errada, até grandes desastres como incêndios. “É necessário pensar de que forma é possível evitar que o risco ocorra, mas também planejar o que será feito caso ele aconteça”.

Diogo Rodrigues, do Banco Central, ministrou o curso. Foto: André Filgueira

O especialista afirma que o melhor formato para gerir riscos não é criando uma unidade centralizadora responsável por isso, mas sim que ela seja encarregada pelo modelo e pelos processos e que cada setor ou departamento de uma instituição conheça seus próprios riscos, para assim geri-los da melhor forma possível. Em consonância a esse princípio, a CGR tem buscado inserir nos cursos representantes de cada setor da universidade, para que, posteriormente, eles multipliquem os conhecimentos. “A ideia é promover qualificação e difundir a cultura dessas técnicas, assim todas as unidades poderão gerenciar seus riscos”, explica Aldemir Junglos, coordenador CGR.

A universidade também está se adequando ao Sistema Ágatha que é uma ferramenta desenvolvida pelo Ministério do Planejamento, Desenvolvimento e Gestão para documentar eventuais riscos nos processos internos da administração pública, oferecendo mecanismos de controle e de tratamento das inconformidades, auxiliando o acompanhamento dos planos de melhoria da gestão e apoiando na tomada de decisão do gestor público. “Em breve o sistema será homologado e utilizado nos cursos”, diz Junglos.

O programa de cursos e palestras sobre planejamento, governança e riscos já teve formações em gestão de processos e indicadores de desempenho. Novas turmas serão abertas para esses temas, assim como para planejamento estratégico. Os cursos também serão levados aos campi em Palotina, Jandaia do Sul e Matinhos.

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