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Festival é sinônimo de programa de férias para participantes de outros estados

Gianna Staniscia, 10 anos, não perde um festival há quatro anos. Todos os anos sua família vem de São Paulo passar as férias em Antonina. Seus avós moram na cidade e seus pais sempre vinham no período da páscoa e do festival. No último ano tiveram que optar por apenas uma vinda a Antonina e a família preferiu viajar em julho, justamente para participar do festival da UFPR. “Este festival é bem bacana”, resume ela, que já participou de oficinas de argila, barrogravura e robótica em anos anteriores.

A estudante Laísa Camlofski, de 14 anos, de Ponta Grossa, é dessas adolescentes que aos poucos vêm tomando “gosto”pelo Festival: veio no ano passado e fez questão de voltar neste ano com a mãe e o irmão, que também gostam de participar das oficinas. “É divertido fazer os cursos, é animado assistir os espetáculos” diz, mencionando que fez oficinas de massinha e de música no ano passado e agora aprende as artes das dobraduras de papel na oficina de Origami e todas as manhãs participa da oficina Caranguejinho, o jornal infantil diário do festival.

De Bauru, São Paulo, vieram duas estudantes que aproveitam o Festival para ampliar os conhecimentos artísticos: Lia Leon é de Quito/Equador e está visitando a amiga Izabel Dutka, que mora em Bauru. A oportunidade de vir para Antonina surgiu e elas aproveitam a semana para fazer a oficina de gravura japonesa Ukiyo-e. “Gosto de arte, de ver as diferenças entre outras culturas e a equatoriana”, afirma Lia.

Ulisses Sato, estudante de Design Gráfico na Universidade Tecnológica do Paraná, é outro oficinando de Ykiyo-e.. Ele já foi aluno da UFPR de Engenharia Florestal, época em que conheceu o festival. Mesmo não estudando mais na universidade, sempre fica atento ao calendário, e em contato com os amigos, se programa para participar do festival. Neste curso procura entender mais sobre a técnica da gravura, vista muito rapidamente em apenas algumas aulas na graduação.

Foto(s) relacionada(s):


Gianna Staniscia aprende a arte da dobradura na Oficina de Origami
Foto: Manuela Salazar

Fonte: Leticia Hoshiguti