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Feira de Cursos: Os diferenciais dos cursos técnicos em Agente Comunitário de Saúde e Petróleo e Gás

 

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Estudantes visitam o estande do Curso Técnico em Petróleo e Gás na Feira de Cursos 2016. Imagem: ACS

Nem só de estudantes recém saídos do Ensino Médio é feito o público da Feira de Cursos e Profissões da UFPR. O evento, que se estende até domingo, dia 28, também abre espaço para o Curso Técnico em Agente Comunitário de Saúde (Tacs) e o Curso Técnico em Petróleo e Gás, diferentes das dezenas de cursos de graduação em Ensino Superior apresentados no restante dos estandes.

O Tacs é um curso técnico pós-médio voltado à preparação de agentes comunitários de saúde para o Sistema Único de Sáude (SUS), seja aqueles que já atuam na área ou os que buscam inserir-se nela. Buscando uma formação interdisciplinar, intersetorial e humanizada, ao longo dos quatro semestres de curso os alunos podem discutir teoria e prática e trocar experiências.

Já o Técnico em Petróleo e Gás tem duração de três anos e é integrado ao Ensino Médio. Ministrado em período integral, com aulas pela manhã e tarde, o curso possibilita que os alunos ingressem no mercado de trabalho ou no Ensino Superior com uma qualificação técnica ofertada pela universidade mais antiga do país.

Para ambos são oferecidas 30 vagas em um processo seletivo separado do vestibular convencional, também sujeito ao regime de cotas, mas com uma prova e avaliação adequadas ao nível exigido dos novos calouros. As inscrições vão até o dia 22 de setembro (saiba mais clicando aqui). Os dois cursos fazem parte do Setor de Educação Profissional e Tecnológica (Sept).

Curso Técnico em Agente Comunitário de Saúde

Segundo o professor Sávio Marcelo Moreira Leite, o agente comunitário de saúde faz o elo entre a equipe da Unidade de Saúde e a comunidade. “Este é um profissional que atua na Unidade de Saúde, na equipe de saúde, pertence a grupos de saúde da família e faz o monitoramento territorial e ambiental da região a que ele está vinculado”, explica.

“No curso, ele aprende as principais ferramentas para promoção e monitoramento da saúde, controle epidemiológico de doenças e trabalho em equipe para auxiliar o grupo que fica centralizado nas Unidades de Saúde apoiar e conhecer a comunidade em que ele está inserido”, conta. Ele ainda acrescenta que o público que procura o curso geralmente é formado por pessoas mais velhas, que já concluíram o Ensino Médio há algum tempo e muitas vezes não tiveram a chance de buscar a profissionalização – oportunidade que encontram, então, na UFPR.

Agente comunitária de saúde há 12 anos, Lais Ferreira Ribeiro ficou sabendo do curso em uma reunião na Unidade de Saúde em que trabalha e acredita que o conhecimento teórico soma-se a sua experiência profissional e, por isso, “o enriquecimento é maior”. “O empoderamento é maior, [também mudam] o conhecimento da linguagem médica técnica e o respeito dos colegas e das chefias, que te olham com outros olhos porque veem que você está se atualizando”, relata.

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A equipe do Curso Técnico em Agente Comunitário de Saúde posa durante a Feira. Imagem: ACS

Depois de mais de duas décadas trabalhando no setor privado, ela ingressou na profissão e agora, aos 62 anos e iniciando o segundo semestre do curso na UFPR, ela não quer parar tão cedo. “Quanto mais a gente se capacita, melhor a gente fica”.

Curso Técnico em Petróleo e Gás

Já o Técnico em Petróleo e Gás é o único curso em toda a Feira voltado exclusivamente para estudantes que ainda não passaram pelo Ensino Médio – exige-se apenas que eles tenham concluído o nono ano do Ensino Fundamental e não tenham mais de 19 anos. Fruto de um projeto que começou em 2000 em uma parceria com a prefeitura de Almirante Tamandaré, desde 2012 o curso faz parte exclusivamente do Sept e pavimenta um futuro promissor.

“Os alunos podem seguir carreira na graduação ou tentar concursos ou vagas privadas na indústria ligada ao petróleo”, diz a coordenadora do curso, Janaína Schoeffel Brodzinski. “Porém o que a gente sente é que, como os alunos entram na universidade, eles começam a sentir esse ambiente, gostam dele e também por isso acabam seguindo na graduação”.

“No começo é um choque, porque é muito diferente de uma escola normal”, conta Fernando Liedmann, que está no último ano do curso. O foco do curso é para aqueles que gostam mais de Ciências Exatas – Física, Química, Matemática. “Você precisa se adaptar a esse novo ensino. Mas depois do primeiro ano eu consegui me adaptar, ir bem no curso e gostar bastante”.

Ainda que esteja concluindo a sua formação como técnico em Petróleo e Gás, Fernando não pretende sair da UFPR num futuro próximo. “Eu planejo tentar [o vestibular para] Engenharia Química”, conta.

Por estarem inseridos na Universidade, os estudantes também podem contar com serviços como o do Restaurante Universitário como qualquer outro membro da comunidade acadêmica da UFPR.

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