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Fazendas da UFPR são transformadas em centros de pesquisa e geração de tecnologia

Fazenda do Canguiri. Foto de Marcos Solivan Camargo

Um novo modelo de gestão está sendo implantado nas cinco fazendas administradas pela UFPR para que se tornem centros de geração de tecnologia. Cada espaço vai centralizar as ações numa área específica. A Fazenda do Canguiri, a 17km de Curitiba, em Pinhais, está sendo transformada no Centro de Ensino Aplicado em Ciências Agrárias. E uma das prioridades dentro da nova estrutura é o projeto Fazenda-Escola, que consta de uma minifazenda numa área de seis hectares, com criação de animais e produção agrícola para receber estudantes de ensino médio. A intenção é mostrar as práticas ambientalmente corretas, tanto na agricultura (sem o uso de produtos químicos) como na criação de animais, de acordo com o diretor do Setor de Ciências Agrárias Eduardo Teixeira da Silva. “Queremos mostrar os exemplos na prática e que é possível desenvolver usando técnicas corretas.”

A Fazenda de Castro (160 km de Curitiba) também está inserida no Centro Aplicado em Ciências Agrárias. Já as de Rio Negro (117km da capital) e São João do Trinfo (120km da capital) vão integrar o Centro de Ensino Aplicado em Engenharia Florestal e a de Bandeirantes no Norte do Estado (440km de Curitiba) será o Centro de Pesquisa em cana-de-açúcar. A UFPR tem muitas pesquisas nesta área e já descobriu diversas variedades novas. Esta descentralização tem a finalidade de dar mais autonomia para cada unidade além de ampliar as pesquisas.

Reitor Zaki Akel Sobrinho visitou a Fazenda do Canguiri. Foto de Marcos Solivan Camargo

INVESTIMENTOS ─ A UFPR investiu mais de R$1 milhão em 2012 na Fazenda do Canguiri na compra de máquinas novas e obras, como o asfaltamento da entrada. Como a área está inserida em região de proteção ambiental porque fica próximo da Represa do Rio Iraí (que abastece Curitiba) o trabalho tem que ser diferenciado. Todas as atividades levam em conta a preservação do Meio Ambiente. Na suinocultura foram instalados três biodigestores para tratar os resíduos e transformar em adubo. Além de estudos com suínos, há pesquisas com ovinos e caprinos, estudos com fruticultura, floricultura, entre outras áreas. São 11 Núcleos temáticos em atividades e que contam com a participação de estudantes de Agronomia, Engenharia Florestal e Medicina Veterinária.

Os novos projetos do Setor de Ciências Agrárias para as fazendas foram explicados ao reitor Zaki Akel Sobrinho durante a reunião sobre o Plano Estratégico de Ação, que também contou com uma visita na área.

Nova diretora do Centro de Ensino Aplicado em Ciências Agrárias, Alda Monteiro. Foto:marcos Solivan Camargo

NOVOS NOMES ─ Para administrar o Centro de Ensino Aplicado em Ciências Agrárias (fazendas do Canguiri e de Castro, foi eleita a professora do Departamento de Zootecnia Alda Lúcia Monteiro, que assume no próximo dia 1º de maio. O Centro Aplicado em Engenharia Florestal (fazendas de São João do Triunfo e Rio Negro) será coordenado pelo professor Carlos Firskowski e o Centro de Pesquisas em Cana-de-Açucar (Fazenda de Bandeirantes), pelo professor Edelclaiton Daros.

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