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Estudantes da UFPR cumprem missão de cidadania no Projeto Rondon

Este fato foi constatado em uma das oficinas do projeto direcionada para profissionais e pessoas que atuam com portadores de necessidades especiais.

“Entre os participantes estava o menino Domingos, um adolescente de 15 anos, portador de necessidade especial auditiva, que para se comunicar com os ministrantes ensinou-lhes naquela oportunidade o alfabeto de Libras”, contou Regina Cruz, estudante de Fisioterapia do Setor Litoral da UFPR e integrante da equipe do Rondon. Esta foi a lembrança mais marcante que ela trouxe de Campo Largo do Piauí, localidade situada a cerca de 120 km de Terezina.

Integração – Com Regina, estiveram no Estado do Piauí, no período de 12 a 28 de janeiro, os alunos Tiago Mafra do curso de Oceanografia; Larissa Biong do Turismo; Vinicius Diaz do curso de Gestão Ambiental; Ana Lunelli estudante de Nutrição; Maria Leal acadêmica de Ciências Biológicas, além dos coordenadores: professores Daniel Canavese e Marcos Signorelli, ambos do Setor Litoral.

A proposta da UFPR no projeto foi relativa à área de Cidadania e Bem-Estar, segmento que a dividiu na coordenação de várias oficinas. Tiago, responsável pela oficina de Cidadania e Direitos Humanos, apontou carências ambientais graves na localidade quanto ao saneamento básico e à higiene em geral, além da falta de programas de sustentabilidade, lembrou.

Atividades – Vinícius, à frente das atividades de Saúde e Meio Ambiente, observou a falta de entidades representativas no poder público. Marina também confirmou a falta de informações básicas sobre saúde e a falta de perspectiva da população local. “Há uma distância social muito grande entre os dois extremos do País”, comentou Regina.

“O Projeto Rondon constitui uma ação de apoio nos processos sociais de comunidades carentes como a de Campo Largo do Piauí”, constataram os estudantes. Lá, tiveram acesso a várias atividades formativas de interesse para a população como as oficinas de Gênero e Sexualidade, Arte e Cultura, Planejamento e Gestão, Sistema Único de Saúde e noções de cidadania: a equipe da UFPR trabalhou em quatro eixos fundamentais: os cursos para formação de multiplicadores das questões citadas, as interações culturais e humanísticas, as atividades coletivas desenvolvidas com os profissionais da cidade e as ações direcionadas ao público da Melhor Idade”, explicou o professor Daniel.

Campo Largo do Piauí é uma cidade pequena, com seis mil habitantes, cuja principal fonte de renda é proveniente do programa Bolsa Família.

Foto(s) relacionada(s):


O menino Domingos na oficina para portadores de necessidades especiais
Foto: Regina Cruz


Equipe da UFPR em Campo Largo do Piauí
Foto: Regina Cruz

Fonte: Sônia Loyola