A determinação da Reitoria foi de que ninguém mais entrasse no prédio desde a tomada do mesmo na última sexta, dia 02 de dezembro. Aqueles estudantes que quissesem sair não poderiam mais entrar. Assim o esquema de revezamento que o grupo pretendia utilizar para manter o prédio da Reitoria tomado, permitindo que os estudantes fizessem turnos, não aconteceu.
Apesar da vice-reitora em exercício da Reitoria, Maria Tarcisa Silva Bega ter esperado que o grupo de estudantes responsável pela negociação fosse até ela na sexta, dia 02, no Hospital de Clínicas – local onde esteve até o início da noite, após a invasão, o encontro não aconteceu. Também não aconteceu no final de semana.
Os estudantes alegam que o espaço de negociação é a sala do Conselho Universitário e colocam na pauta de reivindicações a não punição dos estudantes envolvidos e principalmente a não realização da continuidade da sessão do Colégio Eleitoral Especial, na terça, dia 06.
Dia de trabalho – A manhã de trabalho deveria ser normal neste segunda, dia 05, mas com o prédio tomado pelos estudantes, talvez as ações principalmente da Pró-Reitoria de Planejamento, Orçamento e Finanças sejam prejudicadas. Isso porque é a PROPLAN a responsável pelos diversos atos financeiros da instituição, que dependem de prazos – principalmente em final de ano junto aos Ministérios da Educação e Planejamento, além de pagamento de bolsas para servidores e estudantes da instituição e diversas outras ações.
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Grupos discutem posições e tentam se comunicar com estudantes no prédio
Foto: Patricia Favorito Dorfman
Fonte: ACS