Nesta terça-feira (03), aconteceu a solenidade de posse da nova equipe de pró-reitores, Superintendente de Infraestrutura e Chefe de Gabinete da Reitoria da gestão 2016-2020. A cerimônia ocorreu no Gabinete da Reitoria da UFPR e contou com a presença dos integrantes da equipe da gestão 2012-2016, funcionários da universidade, familiares, da vice-reitora, Graciela Inês Bolzón de Muniz e do reitor, Ricardo Marcelo Fonseca.
Os empossados foram: Marco Antonio Ribas Cavalieri, Pró-Reitor de Administração; Maria Rita de Assis César, Pró-Reitora de Assuntos Estudantis; Leandro Franklin Gorsdorf, Pró-Reitor de Extensão e Cultura; Douglas Ortiz Hamermuller, Pró-Reitor de Gestão de Pessoas; Eduardo Salles de Oliveira Barra, Pró-Reitor de Graduação e Educação Profissional; Francisco de Assis Mendonça, Pró-Reitor de Pesquisa e Pós-Graduação; Fernando Marinho Mezzadri, Pró-Reitor de Planejamento, Orçamento e Finanças; Sérgio Michelotto Braga, Superintendente de Infraestrutura e Paulo Ricardo Opuszka, Chefe de Gabinete da Reitoria.
A professora Maria Amélia Sabbag Zainko, Pró-Reitora de Graduação da gestão anterior, realizou um pronunciamento de boas-vindas ao novo grupo e fez uma retrospectiva sobre os últimos anos. Segundo Maria Amélia, durante os últimos anos, a universidade aumentou significativamente o número de vagas para o vestibular, o número de alunos de Graduação cresceu 50%, 50 novos cursos de Graduação foram criados, além do crescimento na área de Pós-Graduação. “É uma universidade que avançou em excelência acadêmica, em expansão física e quantitativa, mas sem deixar de lado a preocupação com a qualidade social, que exige a participação, a inclusão e a diversidade. Acredito que cumprimos esse papel com muito sucesso”, relata.
Já o atual Pró-Reitor de Pesquisa e Pós-Graduação, Francisco de Assis Mendonça, falou em nome dos demais membros da equipe empossada. De acordo com Mendonça, a UFPR, assim como as demais universidades públicas, são patrimônios da sociedade brasileira e paranaense. “Hoje buscamos a promoção de um conhecimento que seja inclusivo, que respeite as diferenças e feito com base em diferentes diálogos. Apesar do contexto nacional de adversidades e dificuldades, esse é um momento de criatividade, coragem e transformação”.
O reitor da UFPR, Ricardo Marcelo Fonseca, finalizou reforçando a inclusão como seu principal objetivo nesta gestão. Para ele, o maior desafio está na permanência e na manutenção digna dos estudantes da universidade. “O desafio da inclusão também está presente no sentido de internalizar na instituição a vocação de estar comprometido com a inclusão e com a cidadania. Sendo a nossa universidade pública e gratuita, é necessário prestar satisfação a todo o momento para a sociedade sobre aquilo que está fazendo. Além disso, a inclusão e a cidadania devem andar juntas com a principal função da UFPR: produzir e reproduzir conhecimento com qualidade”.
Ao longo do dia houve as transmissões de cargos, nas quais os antigos pró-reitores passaram a função para a nova equipe. Em seu primeiro discurso no papel, o Pró-Reitor de Graduação (PROGRAD), Eduardo Salles de Oliveira Barra, destacou a importância de enxergar a universidade sob várias perspectivas. “Acredito que o ensino de graduação exige pensar a educação em múltiplos ângulos. A prioridade atualmente é manter o trabalho que já vem sendo feito hoje. Além disso, temos a intenção de chamar as coordenações dos cursos para participar da gestão deste órgão. Uma vez que quem lida diretamente com as circunstâncias em que a graduação ocorre são os coordenadores, a eles deve ser dado um lugar de destaque e um papel deliberativo no funcionamento desta pró-reitoria, e isso é um dos tópicos que deverá ser discutido futuramente”, acrescenta Barra.
Fernando Marinho Mezaddri, atual Pró-Reitor de Planejamento (PROPLAN), chama atenção para o diálogo que deve haver com as direções de setores, pró-reitorias e demais unidades da instituição, para assim, ser possível equilibrar as questões do orçamento. “A intenção é racionalizar os gastos públicos, só assim poderemos trabalhar com o montante mais enxuto que teremos nos próximos anos”, finaliza.