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Em exposição, professoras da UFPR abordam memória feminina

A abertura está marcada para as 18h30. Com entrada franca, a exposição segue até 25 de abril.

O museu está localizado na Rua Desembargador Westphalen, 16, próximo à Praça Zacarias, no Centro de Curitiba. A visitação é permitida das 10 às 19 horas, de terça a sexta-feira.

Marília e Consuelo apresentaram o projeto ao MAC em outubro de 2008. Desde então, trabalham no planejamento da exposição, que ocupa todo o primeiro andar do museu.

‘Nossa exposição aborda as lembranças das mulheres, seu cotidiano de repetições’, conta Marília Diaz. ‘Estamos discutindo politicamente questões que ficaram das nossas avós, das nossas mães.’

No total, são dez instalações que usam materiais variados, como móveis, chumbo, louças, terra, fotografias e textos. Numa delas, intitulada ‘Afazeres’, foram utilizados mais de mil pratos. Em outra sala, há um berço e uma cama. ‘Nascemos e morremos numa cama, um espaço de vida e morte.’

Há cerca de três semanas, as duas professoras da UFPR descoloriram o cabelo e passaram a usar camisetas com a frase ‘Quer saber por que estou de cabelo branco? Venha ao MAC.’

‘Também queremos discutir questões relacionadas à idade, como a perda de cabelo e a destruição do corpo físico’, afirma Marília.

Mais informações podem ser obtidas através do telefone (41) 3323.5328 ou do endereço www.pr.gov.br/mac.

Serviço

Um lugar tempo

Consuelo Schlichta e Marília Diaz

MAC/PR – Rua Des. Westphalen, 16

Abertura: 18/03/2010 às 18:30h

Encerramento: 25/04/2010

Horário de visitação: terça a sexta-feira das 10h às 19h – sábado, domingo e feriado das 10h às 16h

Abaixo, texto que consta do material de apresentação

O que é isto que está faltando que tanto buscamos no passado?

Um lugar para guardar as memórias, as lembranças, umas ao lado das outras, cada uma num lugar.

Um lugar separado de todo o mundo, mesmo da rua, mesmo da paisagem, povoado de lembranças e impregnado pelos cheiros.

Um lugar para as memórias mais pessoais e os seres do nosso passado que moram ali.

É uma tentativa de trazer o olhar excessivamente exteriorizado para dentro e para trás e expor alguns dos nossos lugares e tempos:

o próprio e o figurado, o analógico e o oculto, o próximo e o longínquo, o especulativo e o experimentado.

O acesso ao acervo de formas simbólicas deste lugar tempo se dá pela memória, pelos objetos transplantados do mundo comum para o mundo da arte, pelo corpo que experimentou o tempo, tem marcas, guarda lembranças e agora marca o espaço, deixa ver o que experimentou, viveu.

Foto(s) relacionada(s):


Detalhe do material de divulgação
Foto: Reprodução

Fonte: Fernando César Oliveira