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Educação em Direitos Humanos foi tema central de encontro na UFPR

Um dos objetivos da entidade é a elaboração de um plano nacional de educação na área. A demanda vem de encontro a uma solicitação da ONU aos estados membros enfatizando a necessidade dos programas de conscientização no segmento, levando em conta a situação precária desses direitos no planeta.

Essas questões, que integraram a mesa-redonda sobre o tema “Educação em Direitos Humanos no Brasil – avaliação, iniciativas e perspectivas”, foram apresentadas pelo professor Erasto Fortes Mendonça, da Secretaria Especial de Direitos Humanos da Presidência da República. O evento da tarde desta sexta-feira, 6 de junho, compôs o “3º Encontro Internacional de Direitos Humanos UFPR – UFSCAR e o “6º Seminário Internacional da Cátedra UNESCO da Cultura da Paz. A promoção é das Pró-Reitorias de Extensão e Cultura das Universidades Federais do Paraná e de São Carlos, em São Paulo.

Educação – “O Brasil é o único País da América Latina que possui um plano educacional na área. O modelo abraça cinco setores importantes como a Educação Básica e Superior; a Educação não formal ou popular, fora do sistema escolar, como cursos de capacitação ou profissionalizantes; Educação e Mídia, dificuldade dos veículos de comunicação referirem-se ao tema e os Agentes de Justiça e Segurança, que já podem ter acesso às 66 universidades com cursos de especialização”, explicou o professor.

Na palestra, Mendonça fez um breve histórico sobre a mobilização em torno dos Direitos Humanos, fato que teve início durante a Revolução Francesa, em 1789. Foi o marco histórico do movimento que pregava a liberdade, a igualdade e a fraternidade. Suas origens também estão ligadas as correntes do liberalismo e do individualismo, fundamentadas em quatro princípios: o individualismo, a liberdade política e religiosa, o acesso à propriedade privada, à democracia e à igualdade.

No último item, relativo a igualdade de oportunidades, podem ser incluídos os sistemas educacionais públicos e gratuitos, destacou o professor. São direitos do indivíduo, adquiridos por meio das lutas social e política como garantias de bem estar coletivo, complementou.No Brasil, a necessidade de educar em Direitos Humanos ganhou força entre os anos de 2003 a 2006, ampliando então a linha de ação e a percepção nas cinco áreas básicas já citadas, esclareceu.

“Iguais nas diferenças” é o tema central da comemoração dos 60 anos da Declaração Universal dos Direitos este ano. A fraternidade e a igualdade nas diferenças, princípios em muito esquecidos, têm uma estreita relação com a compreensão da declaração e lidera a seqüência dos trinta itens universais:
“Todas as pessoas nascem livres e iguais em dignidade e direitos. São dotados de razão e consciência e devem agir em relação umas às outras com espírito de fraternidade”.

Declaração Universal dos Direitos Humanos – Artigo I

Foto(s) relacionada(s):


Professor Erasto Fortes de Mendonça
Foto: Izabel Liviski


Abertura do Encontro no Teatro da Reitoria.
Foto: Izabel Liviski


Mesa que tratou do tema perspectivas e estratégias da educação em DH.
Foto: Izabel Liviski

Fonte: Sônia Loyola