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UNIVERSIDADE
FEDERAL DO PARANÁ

Editora encerra o ano com seis lançamentos

Entre os livros, uma edição de “A Confederação dos Tamoios” de Domingos José Gonçalves de Magalhães, organizada por Luís Bueno e Maria Eunice Moreira, Idealizada nos anos de 150, traz, em primeiro lugar, a rica edição imperial de 1856, financiada pelo próprio D. Pedro II. Uma raridade que oferece aos bibliógrafos e aos leitores em geral a oportunidade de ler o poema em sua feição original.
A outra obra, “Quem Governa? Um Estudo das Elites Políticas do Paraná”, de Antônio Codato, Sérgio Braga, Renato Perissonotto, Mario Fuks (orgs.), trata dos agentes sociais que comandam os poderes Executivo e Legislativo e os principais partidos políticos do Paraná nos anos noventa. Há ainda o livro
“Intelectuais, Educação e Modernidade no Paraná (1886-1964)” de Carlos Eduardo Vieira (org) – que destaca a importância de intelectuais paranaenses na história da educação, suas atividades no período de 1886 a 1964, que formaram a idéia de universidade a partir das visões de mundo, das mentalidades católico-conservadoras, liberais e científicas.

Os temas centrais giram em torno do debate sobre as reformas educacionais, além da relação entre arte, trabalho e educação, considerando as experiências de artistas plásticos como Antônio mariano de Lima e Alfredo Andersen em “o desenho como remodelador das sociedades”. O livro apresenta a discussão ocorrida no século XIX sobre os rumos da educação republicana, a partir do confronto entre o movimento anticlerical, liderado por Dario Vellozo e a reação do laicato católico, assim como os processos de formação do professor primário na primeira metade do século vinte.

O quarto livro é “Fundamentos da Didática da Matemática” de Saddo Ag Almouloud, obra que oferece uma base para os estudantes que desejam se engajar na pesquisa, como para os professores que desejam aprofundar seus conhecimentos nesses domínios.

Ainda “Trabalho e Capital e Trânsito: a Indústria Automobilística no Brasil” de Sílvio Maria de Araújo (org), que mapeia o frenesi competitivo do mercado de veículos e autopeças, as relações de trabalho em mutação, as políticas industriais, o movimento das empresas em migração internacional, na primeira década deste século. Mostra também as novas tecnologias informacionais, a partir da microeletrônica e da robótica, somadas a inovadoras formas de gestão da mão-de-obra integram o quadro de reestruturação produtiva das plantas tradicionais.

Além destes será lançada a Revista de Economia que traz trabalhos científicos dos professores do Departamento de Economia.

Fonte: ACS