“Vivemos em tempo de aumento da violência e também da terceirização da segurança”, iniciou o palestrante. “E o curso de Técnico em Segurança Patrimonial é um curso inovador e de um promissor mercado de trabalho. Ninguém vai ficar em pé, trabalhando doze horas num banco. Um técnico da área vai coordenar equipes, vender segurança, ou seja, é um campo de atuação muito grande.”
Segundo Oliveira, quando se fala em defesa pessoal e questões ligadas à segurança, logo se pensa em uso de armas, luta corporal, mas o trabalho do técnico nesta área é justamente o de impedir que as coisas cheguem a este ponto. “A arma de fogo é a última coisa a se usar. Também não vamos bater nas pessoas. O grande segurança é aquele que impede que essas coisas aconteçam. Ele sabe inibir a ação, mas ao mesmo tempo tem o conhecimento técnico se precisar chegar ao limite.”
No curso da Escola Técnica os alunos aprendem sobre armamento e tiro, legislação da profissão, defesa pessoal, monitoramento eletrônico, armas não letais, além de várias outras disciplinas imprescindíveis no mercado da segurança.
“A defesa pessoal pode ajudar a salvar a própria vida”, alertou Oliveira durante a palestra, comentando sobre casos de violência divulgados pela mídia nos quais situações desastrosas poderiam ter sido evitadas, caso as vítimas tivessem noções de defesa pessoal. “O marginal é um caçador. Presta atenção para ver quem e o que vai roubar. Na primeira oportunidade se aproxima. Essa é a profissão dele. Por isso é preciso estar tão atento em baladas, no trânsito, no ônibus ou em qualquer outra situação.”
Edson Carlos de Oliveira tem uma experiência de mais de 25 anos na área da defesa pessoal, já tendo atuado no Juizado de Menores e Adolescentes e como instrutor na Academia da Polícia Militar no Guatupê. Na Escola Técnica é um dos professores do novo curso – atualmente na segunda turma.
O Curso Técnico em Segurança Patrimonial também tem um estande na UFPR Cursos e Profissões, nele é possível conhecer o funcionamento das câmeras de segurança, além de outros equipamentos da profissão.
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O mestre Edson Carlos Oliveira conversa com os estudantes.
Foto: Izabel Liviski
Fonte: Vivian de Albuquerque
