Nesta segunda-feira (9), o Complexo Hospital de Clínicas da UFPR reinaugurou a Unidade de Processamento de Materiais Esterilizados (UPME). A cerimônia marcou a reestruturação da área com a desativação de tecnologias mais antigas e procedimentos que facilitam o trabalho dos profissionais, mantendo a segurança dos pacientes em consultas e cirurgias.
A nova disposição do espaço, com tecnologia de ponta, anula a possibilidade de contaminação cruzada entre os materiais que chegam para a esterilização e os que são destinados às cirurgias. A vice-reitora da Universidade Federal do Paraná, Graciela Bolzón de Muniz, ressaltou o avanço proporcionado pela modernização do complexo hospitalar que forma profissionais da área de saúde da instituição federal: “Essa nova estrutura de processamento de materiais é uma forma de trazer qualidade no atendimento aos pacientes”.
Além do maquinário renovado e ampliado com três termos desinfectadoras e três autoclaves – aparelho que utiliza vapor de água sob pressão para esterilizar instrumentos -, foram instaladas quatro caixas d’água de 2000 litros, exclusivas para a Unidade. Assim, há a garantia do amplo funcionamento das máquinas de esterilização, reduzindo os custos do CHC com a manutenção de equipamentos danificados.
A superintendente do Hospital, Claudete Reggiani, destacou a importância da implementação dos procedimentos tecnológicos e estruturais para o crescimento da instituição: “O Hospital de Clínicas se qualifica para desempenhar a sua função de atendimento a população e formação de profissionais”, afirma. Outra ação adotada para maximizar a segurança dos pacientes foi a implantação de um sistema de rastreabilidade nas 60 mil peças e instrumentos cirúrgicos do CHC. A automatização desse processo elimina a necessidade de procedimentos manuais pelos profissionais do complexo hospitalar.
Diretora de Tecnologia Informacional da Empresa Brasil de Serviços Hospitalares (Ebserh), Simone Scholze avaliou a nova estrutura da UPME: “Os avanços apresentados nessa inauguração representam um pioneirismo na rede hospitalar”. Simone ainda apontou novidades para o ano seguinte. Em 2020, será implementado e otimizado o Aplicativo de Gestão para Hospitais Universitários (AGHU), sistema de gestão hospitalar usado como mecanismo de acompanhamento da produção assistencial dos profissionais.
Com informações da Unidade de Comunicação do CHC.