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Chefe do Serviço de Oftalmologia do HC recebe hoje o título de Cidadã Honorária

Para a professora, paulista de nascimento, ser considerada cidadã curitibana é um motivo de orgulho, principalmente pelo reconhecimento de um trabalho de caráter social e humano. “É uma conseqüência pelo empenho, persistência e dedicação em prol da população carente, especialmente àqueles que não têm acesso ao SUS”, reflete Ana Tereza, que já coordenou várias campanhas e mutirões para detecção de baixa visão em crianças.

Dedicação – Em resposta a essa iniciativa um incentivo maior surgiu no final de 2003, época em que a FUNPAR acenou com a possibilidade de adquirir um veículo equipado para o atendimento das comunidades carentes. Assim, “em março de 2004 o Ambulatório Móvel tornou-se realidade”, lembra a professora. O primeiro local visitado pela unidade móvel foi o Vale do Ribeira, local onde a equipe de médicos atendeu cerca de 200 pessoas por dia oferecendo, da correção ótica necessária, até a entrega dos óculos no local, “com direito à escolha das armações”, conta.

A agenda do Ambulatório, organizada pela FUNPAR, normalmente contempla as localidades menos favorecidas aos finais de semana. A equipe já realizou quase 100 visitas em Curitiba e Região Metropolitana, Vale do Ribeira, litoral e regiões sul e sudoeste do Estado, oferecendo atendimento a 8. 212 pessoas e a doação de 4. 776 óculos.

Do Hospital de Clínicas o serviço de oftalmologia foi para o prédio do Batel, antigo Núcleo Profilático, onde hoje funciona o Centro da Visão, unidade que oportuniza mais de 100 consultas diárias. Mas a trajetória do AMO não é apenas um percurso que coleciona estradas e cidades, e sim, o exemplo perene de um caminho de cidadania, humanidade e solidariedade, modelo para os futuros médicos da UFPR.

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Professora Ana Tereza Ramos Moreira
Foto: Izabel Liviski

Fonte: Sônia Loyola