Os festejos do centenário da Universidade Federal do Paraná terminaram na quinta-feira (20), com o “Baile dos 100 anos” no Clube Santa Mônica, ao som da Banda Filtragem. O Baile recebeu como convidados, em sua maioria, a comunidade universitária e apaixonados por dança, em uma noite alegre e agradável.
O Vice-reitor Rogério Andrade Mulinari abriu a festividade de encerramento com um agradecimento a todos os participantes das comemorações que, segundo ele, iniciaram em 19 de dezembro de 1912, quando a UFPR foi fundada. “Os que não estão presentes aqui em vida, estão conosco em nossos corações e na memória. Este grande castelo, que é a UFPR, foi construído com dificuldades que geraram aprendizado, e que ainda gerarão muitas realizações à toda a comunidade que compõe esta grande Universidade”, disse Mulinari.
Dando sequência a comemoração, o Reitor Zaki Akel Sobrinho disse que a UFPR está cada vez mais forte nos corações de cada paranaense. “A paixão é o que nos une”, disse Zaki Akel. O reitor também se referiu a solenidade da noite anterior (19) com muita emoção, dizendo que a instituição centenária recebeu o carinho de diversos segmentos, o que fez cada componente da Universidade “sentir orgulho de ser UFPR”.
Entrando no clima descontraído e de animação do baile, Mulinari brincou sobre as previsões do calendário maia, comentando “o mundo não vai acabar antes que a banda pare de tocar”, o que provocou riso e o bom humor de todos no salão.
Docentes, técnicos, alunos e membros da comunidade externa da Universidade marcaram presença na comemoração de encerramento. José Teodoro dos Santos, o popular Zezinho, como é conhecido na coordenação do curso de Geografia, disse: “a UFPR é minha vida, nestes 32 anos de casa, tive a oportunidade de crescer em todas as áreas. A instituição me deu a oportunidade e incentivo de estudar, e agora vejo minha filha estudando aqui também. Sou muito realizado em ver alunos chegarem na Universidade no primeiro ano, perdidos, e saírem formados como profissionais seguros e felizes. A UFPR tem o poder de transformar vidas”, acrescentou Zezinho.
Alunos da instituição também manisfestaram a alegria em comemorar o centenário. “É uma honra participar deste momento, sou apaixonado pela UFPR, por sua estrutura e pelo que ela representa para o nosso estado e para nosso país. Sinto-me realizado por estar aqui, porque na próxima comemoração de cem anos, provavelmente não esteja mais aqui, mas meus netos poderão dizer, meu avó participou dos primeiros cem anos da Universidade,” disse Miguel Segundo, aluno de Engenharia Civil.
O professor Vamberto de Santana, do curso de Economia, que está na universidade desde 1967, também falou sobre sua alegria pelas comemorações. “Festejar estes 100 anos é uma realização pessoal, pois entrei como aluno e continuo até hoje dando aulas. Estar aqui hoje simboliza um prêmio para os meus pais e família que investiram em mim, assim como para minha esposa, filhos e netos,” disse Vamberto.
A alegria pelos 100 anos da UFPR foi contagiante, não apenas para aqueles que estudam ou trabalham nesta instituição renomada, pois ela é um simbolo nacional e muito especial para todos os paranaenses. As comemorações que aconteceram desde o dia 14 foram planejadas para que todos se sentissem parte da UFPR. “Estou radiante, extasiado e super gratificado por estar na posição de reitor de uma Universidade como a UFPR, a mais antiga do Brasil, e ter a oportunidade de participar desta comemoração tão importante. Todas as festividades do centenário foram planejadas desde o início da nossa gestão, e celebrar o último dia com música, dança e alegria com os irmãos da UFPR me faz ainda mais realizado”, disse o reitor.
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Por Flaécia Gomes, com orientação de Lais Murakami
