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Antonina se despede da 15º edição do Festival de Inverno da UFPR

Há quem diga que estar em Antonina é estar em uma outra dimensão. Uma dimensão de aprendizado, brincadeira, crescimento pessoal, e de misticismo, como mostra o “Roteiro Fantástico”. Tudo contribui para a formação do clima mágico que cerca esse evento tradicional encantando várias gerações.

Baixando a lona – Os últimos dias do Festival, vistos com pesar pelo comércio local, é sinônimo de descanso para as pessoas envolvidas na organização. O trabalho que muitas vezes passa despercebido pelo grande público começa muito antes da abertura do Evento para que a sintonia seja perfeita.

Todo ano a mobilização começa em outubro com a programação das oficinas em forma de projetos que posteriormente são selecionados por uma comissão avaliadora. Depois são pensados os espetáculos, feitos os contatos e previstos os projetos para seleção. Na continuidade é lançado o concurso dos cartazes, identidade visual do Festival, e no passo a passo outros detalhes vão sendo acertados na Coordenadoria de Cultura.

O diretor de palco Wilson M. Voitena chegou em Antonina uma semana antes da abertura para coordenar a montagem do cenário dos principais acontecimentos do Festival. “A gente fica tanto tempo na cidade que no meio da semana já dá vontade de voltar para casa”, desabafa. Para que tudo funcione de acordo com o que foi planejado o envolvimento de toda equipe organizadora é essencial, como uma grande máquina com diversas engrenagens. È o segundo Festival de Jair C. de Oliveira que trabalha na parte de apoio. “Com as edições do Caranguejo e Caranguejinho fazemos cerca de 4 mil cópias todos os dias” comenta.

O trabalho é puxado e de vez em quando acontecem imprevistos, como o cancelamento do show do “Caxaprego” esse ano. “Precisamos estar preparados e ter sempre uma carta na manga. Como num jogo de xadrez é preciso prever os lances para não levar um xeque mate”, explica Voitena.

Adeus Antonina – No sábado, logo depois do show de encerramento todo o aparato foi desmontado e no domingo os últimos equipamentos foram recolhidos encerrando as atividades desse ano. De acordo com Rita de Cássia Lopes, Pró-reitora de Extensão e Cultura, o Festival cumpriu mais uma vez com as expectativas lançadas e se consolida uma vez mais como o maior evento de extensão da Universidade no Sul do País. Esse Festival terminou, mas não a “missão” de toda uma equipe comprometida com essa grande festa que interfere de maneira positiva na rotina de uma comunidade carente de presença e incentivo. Crescer com a Universidade é uma tarefa que Antonina absorveu e acreditou, assim como também cresce a certeza de mais um Festival. Contar e fazer histórias é uma das lições que ficaram dessa edição, e ficaram para dizer “ok pessoal, tudo pronto, até breve Antonina!

Foto(s) relacionada(s):


Malabarista no Trapiche
Foto: Rute Marques


Desfile de Bonecos Gigantes
Foto: Rute Marques


Domingo de manhã
Foto: Rute Marques


Crianças na brincando na praça
Foto: Rute Marques


Forró Madrugueiro no Trapiche
Foto: Rute Marques


Jair Rodrigues no encerramento do Festival
Foto: Rute Marques


Oficina de Clown
Foto: Rute Marques


Orquestra Sinfônica de Antonina
Foto: Rute Marques


Orquestra Susuki
Foto: Rute Marques


Público do Show de Jair Rodrigues
Foto: Rute Marques


Rajastrani Circus
Foto: Rute Marques

Fonte: Alexandro Kurovski e Sônia Loyola