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Antes alunas, agora ministrantes

Um festival que tem 16 anos de existência conta com muitos participantes fiéis. Gente que vem para trabalhar num ano volta no outro para se divertir. Gente que se diverte trabalhando mesmo, sempre. Gente que vem se apresentar e se diverte enquanto não se apresenta. Gente que gosta de ver gente se apresentando, aprendendo, fazendo algo diferente, pois espaço para tudo isso não falta quando o Festival de Inverno chega em Antonina.

E, em razão de o Festival existir já há 16 anos ininterruptos, há aqueles que antes vinham como alunos, freqüentar os cursos e que hoje estão voltando, como ministrantes. É o caso da Andressa Schröder, que está ministrando a oficina infantil Modelagem em Cerâmica. “É a primeira vez que estou ministrando uma oficina. O trabalho com as crianças é muito bom”, diz ela, aluno do 3º ano do curso de Educação Artística da UFPR. Ela aproveitou o evento para desenvolver o projeto integrado da licenciatura que, ao invés de estágio, propõe a realização de um plano de curso a ser aplicado a determinado grupo. Assim, aqui em Antonina está formatando as primeiras 25 horas de seu projeto a ser completado com outras 15 horas, num total de 40 horas/aula. Quem sabe retorne aqui para Antonina mesmo, passado o festival, para completar o trabalho com um outro curso em alguma escola da região.

Também “caloura” como ministrante de festival é a Lua Clara Santana que sempre veio para Antonina como aluna do festival e agora está ministrando a oficina Têmpera e Aquarela a partir de pigmentos e corantes naturais. Formada em Pintura pela Faculdade de Belas Artes, Lua está achando a experiência ótima: “Era superlegal antes, na condição de aluna, e agora, na condição de professora. Os dois aspectos são muito bons”, diz, emendando que o Festival para ela continua sendo muito bom tanto pelos espetáculos e shows quanto pelos eventos paralelos, como a Mostra de Vídeo e Arte Contemporânea, em cartaz na Estação de Antonina.

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Fonte: Leticia Hoshiguti