Cerca de 200 alunos do curso de Português como Língua Estrangeira do Centro de Línguas e Interculturalidade (Celin) participaram na sexta-feira (13) de uma confraternização no pátio da Reitoria para celebrar o fim do ano letivo. Mais de 15 países estiveram representados no evento, que teve piquenique com pratos típicos dos países de origem dos estudantes e troca de presentes.
A diretora do Celin, Mariza Riva de Almeida, explica que ao longo de todo o ano a instituição promove atividades culturais envolvendo os alunos estrangeiros por meio do núcleo Tandem. “No fim do ano, procuramos sempre fazer algo diferente”, diz. Esse tipo de evento permite a troca de experiências entre pessoas de culturas completamente diferentes, como é o caso de Sylvie Isiakk e Soyoun Chu.
Sylvie veio da República Democrática do Congo há 11 meses sem falar nenhuma palavra de português. “Vim para passear e acabei ficando”, conta. A estudante começou na turma do Básico I e acaba de concluir o Intermediário II. “Hoje entendo quase tudo o que falam em português.”
Já a sul-coreana Soyoun, que no Brasil foi batizada com o nome Irene, teve contato com o idioma ainda em seu país, na Universidade Hankuk de Estudos Estrangeiros. Quando veio a Curitiba, em junho, já tinha um nível intermediário de português. “Além da língua, aprendi um pouco sobre a cultura e a política brasileiras.” Antes de voltar à Coreia do Sul, ela passará três meses em Recife trabalhando como tradutora.
Neste ano, 352 alunos fizeram o curso de Português como Língua Estrangeira no Celin. O haitiano Charles Petion está há quatro meses em Curitiba e diz que se divertiu muito nas aulas. “Agora estou me preparando para fazer o vestibular do ano que vem da UFPR para cursar Turismo”, conta.
O curso de Português como Língua Estrangeira do Celin volta às aulas no dia 20 de janeiro de 2014. Brasileiros que estudam outro idioma podem aprimorar seus conhecimentos em encontros com estrangeiros que tenham a língua como nativa por meio do núcleo Tandem. Mais informações podem ser obtidas no site do Celin.
Por Célio Yano
