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Alunos da UFPR visitam Escola do Balé Bolshoi em SC

Na companhia dos professores Joelma Estevan, Marcos Signorelli e Gisele Kliemann, os alunos conheceram o trabalho de formação de um bailarino e a equipe multiprofissional envolvida nesse processo.

A visita fez parte do módulo ‘Reconhecimento Profissional’ do currículo do curso de fisioterapia.

Criada há nove anos, a Escola de Teatro Bolshoi no Brasil é a primeira escola de formação de bailarinos em país estrangeiro. ‘Eu gostaria de ver esta companhia crescer, tornando-se uma companhia completa podendo gerar mais empregos fortalecendo mais o mercado da dança no nosso país’, comenta Sylvana Albuquerque, fisioterapeuta e coordenadora do núcleo de saúde da escola.

A escola, sem fins lucrativos, movimenta um total de R$ 6 milhões ao ano, para a formação dos bailarinos —escolhidos através de uma rigorosa seleção. Os alunos estudam com bolsas financiadas por empresas e pelos denominados ‘Amigos do Bolshoi’ e por programas culturais como a Lei Rouanet.

A equipe multiprofissional de saúde da escola é composta por fisioterapeutas, educador físico, dentista, psicólogo e nutricionista. Cada um desses profissionais promove avaliações físicas periódicas.

‘A adaptação ou ajuste da aula ocorre com relação a faixa etária da turma, respeitando sempre as características biológicas de cada idade’, afirma Charles Chaplin, educador físico da escola Bolshoi.

Através de exercícios funcionais, ou seja, direcionados à intenção do atleta, no caso, do bailarino, são prescritas atividades físicas específicas para cada aluno, atendendo as suas necessidades.

‘São aqueles exercícios que têm por objetivo treinar todas as capacidades físicas do indivíduo, tais como, agilidade, equilíbrio, força, resistência, dentre outras’, explica o educador. ‘É importante para o bailarino, assim como para praticantes de qualquer outra modalidade, a fim de preparar todo o corpo para a prática da atividade específica, prevenindo lesões e alcançando os objetivos mais rapidamente.’

O fisioterapeuta atua principalmente na prevenção, uma vez que se trata de uma modalidade que exige amplitude e flexibilidade extras e, ainda assim, as lesões são frequentes. Nestes casos o fisioterapeuta atua direcionadamente para melhorar não apenas o desempenho do bailarino mas também fortalecer sua estrutura corporal.

Segundo uma das fisioterapeutas da escola, Fabiana Machado, o foco principal de tratamento são os membros inferiores, que são atingidos por tendinites, entorses – pé e tornozelo.

Ao final da visita, o grupo ainda foi brindado com a apresentação de um espetáculo do Balé Bolshoi, na programação do ‘Sexta com Arte’, realizado semanalmente.

Foto(s) relacionada(s):


Alunos e professores da UFPR, durante visita técnica em Joinville
Foto: Divulgação

Fonte: Fernando César Oliveira [com informações de Bárbara Kelly Joaquim]