Começou nesta quarta-feira a 3ª Edição da Feira de Etnias da UFPR. O evento acontece no pátio do prédio da Reitoria e no Celin da Rua XV de Novembro nos dias 8, 9, e 10 de junho. Misturando gastronomia, folclore e oficinas, a Feira é um espaço onde representantes de culturas de todos os cantos do planeta têm a oportunidade de mostrar sua música, sua comida e sua arte.
É o caso da artista Maria Ximena, recém chegada em Curitiba. Vinda da Colômbia para fazer um mestrado, ela encontrou na feira uma oportunidade para mostrar a arte de seu país. ?A feira dá o real significado da palavra Universidade. Aqui existem pessoas de várias culturas, cada uma com seus costumes e eu fico muito feliz de poder mostrar a minha arte?, diz, animada.
Apresentando uma oficina sobre música colombiana, ela tomou conhecimento do evento através da professora de língua portuguesa para estrangeiros do Celin Rosemara Stefani. ?Nós temos alunos da Índia, da Coréia, de vários lugares, e nós incentivamos que eles participem da feira por que eles têm muita coisa legal para mostrar?, conta a professora.
Mostrando e interagindo com aspectos culturais de quase todos os continentes, a feira chama a atenção de quem convive diariamente com o espaço da universidade. ?Eu não sabia do que se tratava quando passei e vi o movimento. Fui para uma aula e voltei direto pra cá para ver as oficinas?, conta, satisfeito, o estudante de Ciências Sociais Hudson Correia Santos.
Ainda no primeiro período do curso, o estudante conheceu a feira apenas esse ano. Depois de ver a primeira palestra, Correia estava ansioso para encontrar a programação completa do evento. ‘Eu estou achando muito legal. Ontem eu já havia passado por aqui, mas por causa da chuva a programação foi adiada’, relata, se referindo ao adiamento das atividades do dia 7 em virtude do mal tempo. Por esse motivo, a programação foi estendida até o dia 10.
A mesma chuva que adiou as oficinas diminuiu bastante o movimento nas barracas gastronômicas no pátio da Reitoria. ‘Ontem nós fomos prejudicados pelo mal tempo, mas hoje na hora do almoço já pudemos ver um número bem maior de pessoas’, se alegra Gerson Jourdani, responsável pela barraca de comida alemã.
Além de promover a cultura, a arte e o conhecimento, a Feira de Etnias da UFPR pode ser também uma oportunidade de trabalho. ‘Para quem está começando a trabalhar com comida, feiras como essa são um ótimo início’, conta Jourdani, que trabalha com gastronomia desde setembro do ano passado e tem o sonho de abrir um Bistrô com comida alemã.
Fora a comida germânica, barracas de gastronomia japonesa e mexicana ocupam o pátio da Reitoria, disputando espaço com stands de comida típica de estados brasileiros, como as tapiocas e os acarajés baianos.
A programação completa da Feira de Etnias pode ser encontrada no endereço http://www.celin.ufpr.br/
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Foto: ACS
Fonte: Bruno Zermiani
