A Universidade Federal do Paraná volta a Antonina pela 21ª vez, com o seu Festival de Inverno. Oficinas, shows, arte e cultura sempre foram os protagonistas desse grande espetáculo, que tem como palco cada espaço da cidade.
Este ano, a força de vontade do povo capelista em se reerguer após as chuvas entra em cena como mais um personagem, contracenando com a UFPR. Além de levar a alegria do Festival, algumas oficinas têm como tônica a formação em áreas como artesanato e atividades carnavalescas, visando criar novas fontes de renda e incrementar o turismo. ‘A ideia é que as famílias atingidas pelas enchentes participem e tenham no aprendizado da oficina uma forma de produzir novos produtos que ajudem a atrair turistas’, conta a coordenadora geral do Festival, Lucinha Mion.
O reitor da UFPR, Zaki Akel Sobrinho, explica que descer a Antonina e fazer o Festival de 2011 é mais que propagar a cultura. ‘É recolocar a vida nos eixos, voltar a sonhar com o futuro e vencer a tragédia’. Para o reitor, o caminho da reconstrução passa necessariamente pela cultura, pela volta dos turistas, pelo poder criador e recriador da arte.
Oficinas
Criação artística e inspiração não vão faltar durante os oito dias de evento. De segunda (11) a sexta-feira (15), crianças, jovens e adultos participam das 41 oficinas, em áreas que vão desde a produção de crônicas e modelagem até animação fotográfica e bateria de escola de samba. A produção da semana é apresentada pelos participantes no sábado, último dia do evento.
Para o público com mais de 15 anos, ainda é possível fazer inscrições nas oficinas que ainda tenham vagas, nos dias 09 e 10 de julho (sábado e domingo), das 9h às 18h, na coordenação geral do Festival, na Estação Ferroviária de Antonina. As oficinas acima de 15 anos têm uma taxa de R$40,00 e as de aprimoramento, R$50,00. Já as oficinas infantis são gratuitas, mas as inscrições serão feitas apenas em Antonina, a partir das 10 horas do dia 9 de julho, no Patronato do Idoso de Antonina (PIA).
Espetáculos
O Festival de Inverno não se restringe apenas às oficinas. Diariamente, são apresentados cinco espetáculos, todos gratuitos. Ruas, igreja, teatro e o grande palco principal abrigam shows de música ─ do erudito ao popular ─ dança e teatro nas mais diversas modalidades.
A abertura oficial será no sábado (09), às 21h30, com o show do cantor Guilherme Arantes, no Palco Principal. Mas, a programação de espetáculos já começa às 12h30, com a apresentação do grupo Siricutico. A grade de espetáculos está disponível na página do 21º Festival de Inverno.
No encerramento, às 22 horas do dia 16 de julho, a cantora Negra Li sobe ao Palco Principal com muito ‘hip hop’, músicas inéditas e releituras de sucessos de artistas consagrados, como Tim Maia e Aretha Franklin.
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Apresentações na rua, para todas as idades
Foto: Bruno Rolim
Festival leva arte para todas as idades
Foto: Guilherme de Souza
Oficinas levam aprendizado e geração de renda
Foto: Bruno Rolim
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Fonte: ACS
