A Universidade Federal do Paraná (UFPR) teve quatro projetos habilitados para avaliação na Chamada Iniciativa Amazônia+10, promovida pelo Conselho Nacional das Fundações Estaduais de Amparo à Pesquisa (Confap).
As propostas elegíveis são: “Rede de Inovação e transferência de tecnologia para produção sustentável do camarão da Amazônia”; “Mudanças climáticas e a sociobiodiversidade amazônica: perspectivas da herpetofauna”; “Baixo Araguaia para o futuro: O início de um programa de biomonitoramento, conservação e restauração na busca do desenvolvimento sustentável da bacia”; e “Maretórios amazônicos: ameaças aos espaços de produção de sociobiodiversidade e garantia de mundos de vida na comunidade tradicional de pesca de Jubim, Arquipélago do Marajó – Salvaterra/PA”.
A chamada Amazônia +10 tem o objetivo de apoiar a pesquisa científica e o desenvolvimento tecnológico em instituições de ensino e pesquisa e em empresas sobre os problemas atuais da Amazônia, que tenham como foco o estreitamento das interações natureza-sociedade para um desenvolvimento sustentável e inclusivo da região. Os investimentos totalizam mais de R$ 50 milhões.
O edital teve a participação de 20 Fundações Estaduais de Amparo à Pesquisa (FAP), entre elas a Fundação Araucária, por meio da qual os projetos da UFPR aderiram à chamada. Ao todo, 152 propostas foram submetidas e 97 se enquadram nas diretrizes e estão habilitadas para serem avaliadas pelo Comitê Gestor da chamada na próxima etapa.
Uma das principais demandas da chamada é de que as propostas tenham a participação de pesquisadores responsáveis de pelo menos três Estados das Fundações de Amparo à Pesquisa (FAPs) que aderiram à chamada, sendo que um deles deve ser obrigatoriamente vinculado a instituições de ensino superior e/ou pesquisa, ou ainda de empresas, com sede nos estados da região amazônica (Amazonas, Acre, Rondônia, Roraima, Pará, Maranhão, Amapá, Tocantins e Mato Grosso).
O resultado final das propostas selecionadas será anunciado no site do CONFAP (confap.org.br) no dia 11 de novembro de 2022 e pelas FAPs envolvidas via contato direto com os pesquisadores.