Aprender com quem tem mais experiência. Com esta ideia na cabeça, o professor Thiago Correa de Freitas, vice-coordenador do curso de Luteria, do Setor de Educação Profissional e Tecnológica da UFPR, foi o primeiro contemplado com recursos do Edital 02/14 de mobilidade técnica da Pró-Reitoria de Gestão de Pessoas (Progepe) para capacitação em serviços.
Com a verba do edital, Freitas fará uma visita técnica à Escuela de Lutheria de Tucuman, da Universidad Nacional de Tucumán (UNT), na Argentina, que está em atividade há 65 anos. Durante a viagem, o professor será o responsável pela aproximação entre as duas instituições, apresentando e divulgando o curso de Luteria da UFPR aos docentes e discentes da UNT, na tentativa de atrair futuros alunos. Além disso, ainda acontecerá a comparação de currículos, métodos e infraestrutura e o estudo de uma futuros intercâmbios entre membros das duas universidades.
– Por que é importante existir esse tipo de edital na universidade?
O edital, como foi proposto, é mais uma forma pela qual os servidores podem se valer para buscarem crescimento acadêmico em nível profissional, contribuindo também para o crescimento institucional. Possui a vantagem de não ter restrições (por exemplo, a participação em programas de pós-graduação ou um número mínimo de publicações) e é executado mais rapidamente que editais de mobilidade acadêmica docente.
– O que você acha que trará desta visita que poderá ser aplicado na UFPR?
O curso de Luteria de Tucumán tem atualmente 65 anos, o da UFPR 5 anos. Eles já devem ter uma experiência acumulada maior de que a nossa e a visita deve contribuir para levantar essas informações. Também quero observar como são os métodos de trabalho lá utilizados, uma vez que a luteria exige muita atividade prática.
– O que o curso de Luteria da UFPR representa hoje?
Já foi dito que a Universidade foi a maior invenção paranaense. Para mim, o curso de Luteria foi a invenção mais original dos paranaenses. Eu vejo o curso como uma forma de democratização do acesso a profissão, uma vez que é o primeiro curso superior do Brasil nessa área. Além disso, estamos trabalhando na sistematização do conhecimento da luteria, o ambiente acadêmico tem propiciado a inclusão dos alunos-luthiers em atividades de caráter acadêmico, como iniciação científica, iniciação a docência, participação em programas de extensão, participação na EJ Luteria (empresa júnior do curso), semana acadêmica, atividades no Museu dos Instrumentos Musicais e etc. Tudo isso não existe quando se aprende luteria fora da Universidade. Além do conhecimento técnico, estamos trabalhando na formação completa dos nossos alunos, o que deve modificar o panorama da luteria no Brasil a médio prazo.
– Que tipo de troca essa visita pode proporcionar para as duas instituições?
Os responsáveis pelos cursos vão poder conversar pessoalmente, o que é de grande valia. A UNT e a UFPR fazem parte da Associação de Universidades do Grupo Montevidéo, o que permite intercâmbio discente e docente com maior facilidade, através de edital específico do grupo. A visita deve favorecer a movimentação de alunos e professores de ambas as instituições em programas de intercâmbio.
– Você irá sozinho a Tucuman?
A princípio irei sozinho. Porém, alguns alunos manifestaram interesse de irem por conta própria me acompanhando.
Por Jéssica Maes
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