Semana Integrada de Ensino, Pesquisa e Extensão é reflexo do papel e da importância do ensino
Ao longo da graduação, os estudantes passam a maior parte do tempo em sala de aula, cursando disciplinas das mais diversas áreas; conteúdos que contribuem para sua formação profissional e pessoal. Parte desse aprendizado está sendo apresentada, durante essa semana, na 16ª Semana Integrada de Ensino, Pesquisa e Extensão (Siepe) da Universidade Federal do Paraná (UFPR).
São pesquisas, estudos e projetos desenvolvidos por estudantes e professores ao longo do ano letivo. Para o professor José Carlos Fernandes, do Departamento de Comunicação, o ensino, além de cumprir seu papel central, é alimentado pelo que se produz na pesquisa e na extensão. “Há potencialidades que os estudantes desenvolvem na pesquisa e na forma como a traduzem para a comunidade, trazendo de volta questões que antes não eram visíveis a quem ministra o ensino”.
Sem o alicerce da teoria, a prática nem sempre tem embasamento suficiente. Na graduação, por meio da pesquisa e da extensão, a teoria permanece como plano de fundo e garante consistência às experiências vividas.
A estudante de Engenharia Civil Letícia Mariana Castro de Assis participa da Siepe com um trabalho sobre proteção catódica aplicada ao controle de corrosão em armaduras de concreto armado. “As aulas ganham ainda mais importância quando se conectam às atividades práticas, porque nos permitem compreender como as coisas funcionam na realidade”, afirma.
Para os estudantes, acompanhar as disciplinas não serve apenas para garantir aprovação. Os conhecimentos adquiridos se tornam fundamentais quando eles vão a campo em pesquisas e projetos de extensão. É o caso de Carolina Cristina Costacurta Wilges, aluna de Psicologia, que apresentou na Siepe o trabalho “Empoderamento feminino e autoeficácia no futebol”, desenvolvido no projeto de extensão FutDelas.
Carolina conta que sempre se interessou pelas temáticas de empoderamento e prática esportiva e destaca a aplicação direta do que aprende na graduação. “Como quero seguir na área da psicologia do esporte, vi no projeto uma oportunidade de integrar os conhecimentos da graduação ao contexto esportivo e, por isso, ingressei na iniciativa”.
Fernandes ressalta que o processo de aprendizado é gradual. “O conteúdo ministrado em aula promove uma transformação lenta. Às vezes você nem percebe que incorporou determinado conceito, e ele vai orientando as suas ações ao longo do tempo, até se tornar parte do seu fazer”, explica.
Para além da formação profissional, os estudantes também percebem transformações pessoais ao longo da graduação. “Sinto-me uma pessoa mais completa fazendo pesquisa e me tornando uma profissional cada vez mais capacitada”, garante Letícia.
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