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Enec: projetos de extensão na Siepe mostram importânica de atuação junto à comunidade

04 outubro, 2017
04:15
Por
Extensão e Cultura

9ª Semana Integrada de Ensino Pesquisa e Extensão (Siepe) – foto: Leonardo Bettinelli

O 16ª Encontro de Extensão e Cultura recebeu as apresentações de seus primeiros trabalhos nesta terça (3). Parte da 9ª Semana de Ensino Pesquisa e Extensão o evento tem o objetivo de compartilhar resultados, descobertas e experiências dos programas e projetos extensionistas da Universidade Federal do Paraná (UFPR).

Com cerca de 330 trabalhos inscritos, estudantes de diversas áreas passaram pelas bancas que este ano não têm caráter avaliativo. A Coordenadora de Extensão da UFPR, professora Maria Virginia Cremasco, conta que o objetivo da mudança foi enfatizar o caráter de troca e diálogo do encontro.

“O Enec este ano traz esta inovação, a retirada das notas das bancas, terá mais este caráter formativo buscando um diálogo criativo com os estudantes, estimulando que falem do impacto que foi para sua formação terem participado destas iniciativas” conta a professora.

As estudantes de psicologia Marina Morelli Rodrigues e Ana Luiza Cardoso apresentaram o projeto ‘Permanesendo’ que busca acolher estudantes da UFPR que passam por algum problema, com o objetivo de oferecer uma acolhida aos participantes. O projeto trabalha com um plantão de acolhida no Prédio Histórico da UFPR e encontros coletivos

“Nosso objetivo é acolher os estudantes da universidade que tenham alguma questão emocional, a gente tenta proporcionar um lugar que eles possam trazer esse sofrimento tanto em relação à vida na universidade quanto os reflexos disso na subjetividade” explica Rodrigues que está no 3º ano do curso.

Ana Carolina Levandoski Correa, estudante do 2º ano do curso de direito, participa do Projeto Refúgio Migração e Hospitalidade, que oferece auxílio jurídico para migrantes e refugiados. A estudante explica que as principais ações do projeto é a reinserção no ambiente acadêmico de pessoas que tiveram seus cursos interrompidos no país de origem e também a validação de diplomas por meio da assistência jurídica.

“Nós ajudamos o reingresso de refugiados e migrantes que começaram o curso em seus países de origem orientando para reinserção por meio das vagas remanescentes da própria universidade ou por meio [da plataforma] Carolina Bori [do Ministério da Educação] e também ajudamos a revalidação do diploma”.

A estudante conta que muitas pessoas, principalmente refugiados, não trazem consigo os documentos comprobatórios de sua formação ou não sabem quais os procedimentos jurídicos para que sejam reconhecidos.

Correa destaca como a participação no projeto tem ajudado na sua formação, principalmente na área de direito internacional, além de conciliar seu interesse pelo intercâmbio cultural que o contato com pessoas de outros países permite.

A graduanda fala ainda da relação de confiança que se estabelece dentro do projeto com estas comunidades. “Eu entrei este ano no projeto e estou achando uma experiência bem gratificante, a gente trabalha com estes grupos que estão em vulnerabilidade, cuindando de questões que muitas vezes eles não se sentem confortáveis para tratar em outros espaços. Nós desenvolvemos uma relação de confiança com estas pessoas que acabam chegando até nós por meio da indicação de um amigo que já obteve ajuda conosco” completa Correa.

As estudantes Layane Priscila da Silva, Jozielen da Silva Pinto e Raquel Aparecida Sampaio de Almeida foram além da apresentação do seu projeto na Enec, aproveitaram a Siepe para uma ação do projeto “Trânsito e cidadnia – ciranda do Trânsito” para dentro do evento.

Fantasiadas com o traje que tradicionalmente representa a morte, túnica preta e foice, elas e seus outros colegas de projeto passearam pelos espaços do evento buscando conscientizar as pessoas sobre o uso do cinto de segurança.

O projeto faz intervenções nas escolas, buscando conscientizar desde a infância para comportamentos mais seguros no trânsito.

Maria Virginia explica que estes projetos cumprem a importante função de fazer a ponte entre a academia e a comunidade.”A extensão traz esta característica da formação do aluno de uma forma mais ampla, fora da lógica disciplinar de sala de aula, para uma vivência e uma formação cidadã que realmente é extensiva para a realidade brasileira, que assim é trazida para dentro da universidade” explica a professora.

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