A professora do departamento de Enfermagem da UFPR, Luciana Schleder Gonçalves, teve seu projeto entre os contemplados no edital internacional de inovação promovido pela European Network of Research and Innovation Centres and Hubs (ENRICH), e terá a possibilidade de pensar em uma nova solução de software com o objetivo de melhorar a gestão de altas hospitalares. A proposta envolve a busca de soluções inovadoras que poderão ser utilizadas no Hospital de Clínicas da universidade, particularmente no contato com os pacientes que recebem alta ou utilizam os serviços ambulatoriais oferecidos pelo HC.
A ideia tornou-se ainda mais pertinente por conta da pandemia, considerando que o ambiente hospitalar, atualmente, só deve ser acessado por quem realmente tem urgência em ser atendido. O desafio ENRICH buscou propostas nas áreas de Turismo e Lazer, Tecnologias Digitais e Desenvolvimento Sustentável. Seu objetivo é contribuir com organizações e empresas sem fins lucrativos e oferecer um serviço exclusivo, com soluções personalizadas. Segundo Luciana, o projeto já havia sido submetido a editais de fomento no Brasil, mas não chegou a ser contemplado.
“O projeto vem de uma parceria com a professora Elizabeth Bernardino, Chefe da Divisão de Cuidados do Hospital e pretende se aliar às iniciativas já existentes de gestão de altas, para que o paciente possa ter o cuidado também quando não está no hospital”, contextualiza Luciana. Os critérios que garantiram a conquista levavam em conta, além da inovação e da possibilidade de se encontrar uma solução para o problema, a sua importância, urgência a escala em que se pretende atuar.
Agora, a proposta será apresentada para pesquisadores da Europa, por meio de uma plataforma intermediária que irá levar os três contemplados do Brasil a conhecerem possíveis fornecedores de soluções. De acordo com a professora, a pandemia de covid-19 acelerou a necessidade de se pensar em iniciativas para a gestão dos pacientes à distância, chamada também de telessaúde.
Ainda segundo ela, a proposta atende uma necessidade urgente de se desenvolver inovações tecnológicas para a gestão de serviços de saúde que contribuam diretamente para um atendimento organizado aos pacientes com suspeita e diagnosticados com covid-19 encaminhados a hospitais de referência, bem como àqueles em demanda reprimida ou alta hospitalar.
Conforme Luciana, a centralização das ações já realizadas em um sistema de informação que apoie a decisão dos profissionais para a gestão de altas irá contribuir para o enfrentamento das consequências da pandemia. “Esta proposta foi inscrita no desafio para melhorar todo esse sistema de informações que gere os pacientes que têm alta ou que usam o serviço ambulatorial e precisam ser acompanhados”, reforça Luciana.
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