Lucimar Josiane de Oliveira, enfermeira da Fundação de Apoio da Universidade Federal do Paraná (Funpar), foi a primeira pessoa vacinada contra o novo coronavírus no Paraná, na noite desta segunda-feira (18). A enfermeira trabalha na linha de frente no combate à Covid-19, atendendo os casos suspeitos no pronto-socorro do Complexo Hospitalar do Trabalhador, instituição que tem convênio com a UFPR.
Confira o momento da primeira aplicação da Coronavac no Paraná. Imagens: UFPR
A paranaense de 44 anos atua há 22 na área na saúde. O ano de 2020 marcou sua vida não só pelo trabalho na pandemia, mas pela conquista do diploma de enfermeira. Lucimar começou como auxiliar de serviços gerais em um hospital, depois se tornou auxiliar e técnica em enfermagem. Também foi socorrista antes de iniciar a graduação em Enfermagem.
“Estou lisonjeada por ser a primeira a tomar a vacina no Paraná, uma mulher negra e mãe de dois filhos”, afirmou Lucimar. “Foram tempos difíceis, com um pouco de medo e ansiedade do que viria no futuro. Mas hoje me sinto bem, feliz, esperançosa com a vacina e muito orgulhosa com o trabalho que o HT vem fazendo junto aos pacientes”.
A aplicação da primeira dose de Coronavac no estado aconteceu, às 21h48, em um evento simbólico do governo estadual. Outros sete profissionais da área da saúde também foram vacinados.
O Paraná recebeu, para a primeira etapa da vacinação, 265.600 doses do imunizante que começaram a ser enviadas para os municípios na manhã desta terça-feira (19). De acordo com o Plano Estadual de Imunização, os primeiros grupos vacinados serão os profissionais de saúde, indígenas, idosos com 60 anos ou mais institucionalizados (que vivem em asilos ou casas de repouso) e pessoas com deficiência severa.
Coronavac e CHC-UFPR
O Complexo do Hospital de Clínicas da UFPR (CHC-UFPR) foi um dos centros de pesquisa brasileiros na terceira fase de testes, em humanos, da Coronavac. O hospital recebeu as doses do Instituto Butantan após um acordo de parceria técnico-cientifica assinado no mês de julho. A pesquisa no Paraná teve a participação de 1.400 profissionais de saúde voluntários, atuantes na linha de frente contra a pandemia.
“Em termos de segurança, estamos realmente bastante tranquilos com a vacina e essa já era uma impressão que a gente tinha mesmo antes de saírem os resultados de eficácia”, explica Sonia Raboni, chefe da Unidade de Infectologia do CHC e coordenadora do estudo na instituição.
A vacina, que teve seu uso emergencial aprovado pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) no domingo (17), utiliza o vírus inativado para induzir a resposta do sistema de defesa do corpo. Várias vacinas de vírus inativado já são utilizadas no mundo todo contra outras doenças como a da hepatite A, da gripe e da raiva.
(Com informações da Agência de Notícias do Paraná)
Foto de destaque: Agência de Notícias do Paraná
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