Uma luta coletiva, que mobiliza professores e acadêmicos de diferentes cursos da área da saúde da Universidade Federal do Paraná (UFPR), vem sendo realizada nos equipamentos e serviços de atenção à saúde da Região metropolitana de Curitiba. Por meio do Programa de Apoio Institucional para Ações de Prevenção, Cuidados e Combate ao Coronavírus, realizado pela Fundação Araucária, Superintendência Geral de Ciência, Tecnologia e Ensino Superior (SETI) e Secretaria de Estado da Saúde (SESA), pelo menos 25 bolsistas da instituição atuam na prevenção e orientação à população em três frentes de trabalho.
De acordo com o professor Rafael Ditterich, coordenador adjunto do projeto, que ocorre em parceria com a Universidade Estadual de Ponta Grossa (UEPG), o projeto conta com um total de 132 bolsistas, entre profissionais e estudantes de diversas instituições. As linhas de atuação envolvem o teleatendimento nas centrais, a atenção às divisas rodoviárias, no pedágio de Campina Grande do Sul e na Central de Abastecimento (Ceasa) e a atenção à regional de saúde, tanto nas Unidades de Pronto Atendimento (UPAs) em Curitiba, como no Complexo Hospitalar Trabalhador e na Vigilância em Saúde.
Para ele, uma das ações mais emblemáticas ocorre na Ceasa, que cerca toda a cadeia produtiva dos horti-frutis. As ações de prevenção e orientação começam com os caminhoneiros, passam pelas equipes que descarregam os produtos, pelos entregadores e pelos boxes de comercialização. Segundo o professor, como o local tem um fluxo médio de três mil pessoas, um caso suspeito ou positivo exigiria uma estratégia de enfrentamento muito complexa.
Estudantes de Enfermagem e de Odontologia participam dessa ação nos Ceasa, mas, no somatório das ações, há futuros profissionais de Fisioterapia, Medicina, Nutrição, além de mestrandos e doutorandos em Saúde Coletiva, Farmacologia e Políticas Públicas.
Ditterich, que é professor da pós-graduação em Saúde Coletiva, destaca que o grande desafio do projeto é compreender e articular o trabalho das equipes, considerando as especificidades de cada área e os diferentes níveis do sistema. Além disso, ele aponta a ação multiprofissional como enriquecedora. “Há um ganho enorme, pois temos o entendimento de diferentes olhares da área da saúde em uma mesma ação”.
A complementaridade dos processos também contribui para que as ações possam ter reflexos claros. “Cada ação estratégica gera um benefício”, pontua. Neste sentido, o professor aponta a importância da parceria com a UEPG. “Estar à frente na coordenação do projeto junto com o professor Giovani Marino Favero, Pró-Reitor de Pesquisa e Pós-Graduação da UEPG, tem demonstrando a potencialidade do trabalho articulado, somando esforços nas ações extensionistas na comunidade“, destaca.
Ele lembra, ainda, que esta foi a equipe contemplada com maior recurso e maior quantitativo de bolsistas. “A proximidade da UFPR com a 2ª. Regional de saúde fez com que toda a comunicação e o processo de trabalho fossem facilitados e planejados de forma a contemplar a realidade local”.
Saiba tudo sobre as ações da UFPR relacionadas ao Coronavírus
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