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UNIVERSIDADE
FEDERAL DO PARANÁ

Em conferência, reitor da UFPR apresenta diagnóstico sobre situação das universidades federais

Para o reitor Ricardo Marcelo Fonseca, reconstrução simbólica e superação do “drama orçamentário” são principais desafios das instituições federais de ensino superior

O reitor da Universidade Federal do Paraná (UFPR) e atual presidente da Associação Nacional dos Dirigentes das Instituições Federais de Ensino Superior (Andifes), Ricardo Marcelo Fonseca, ministrou uma conferência na Universidade Federal da Integração Latino-Americana (UNILA) na última quarta-feira (23). Integrante da equipe de transição do presidente eleito Luiz Inácio Lula da Silva, o reitor apresentou dados sobre a situação atual das universidades federais do país e falou sobre os desafios futuros no cenário pós-pandemia e diante do novo governo federal. Ricardo Marcelo apontou a reconstrução simbólica do papel da universidade e a superação do “drama orçamentário” como as principais tarefas das instituições federais de ensino superior nos próximos anos.

Foto: Divulgação UNILA.

“A sociedade precisa retomar a confiança nas nossas instituições e nos ver como polos de formação, de cultura, de desenvolvimento econômico, de soberania. Ao mesmo tempo, temos uma tarefa de reconstrução que é concreta e, nesse sentido, nossa principal preocupação é o drama orçamentário que atinge as universidades federais desde 2016”, explicou.

Os dados apresentados durante o evento na UNILA foram os mesmos apresentados pelo reitor à Equipe de Transição durante o diagnóstico sobre a educação superior no Brasil. “As universidades federais já tiveram R$ 12 bilhões de orçamento discricionário. Mas, em 2022, o nosso orçamento foi de R$ 5,4 bilhões. Nós perdemos mais de 50% do nosso valor orçamentário real. Com uma restrição dessa magnitude, a única coisa que podemos fazer é funcionar. Não é possível pensar em obras, em projetos, em expansão, em incluir mais alunos”, salientou o reitor. O orçamento é referente às 63 universidades federais, que têm 334 campi e atendem 1,3 milhão de estudantes.

Ricardo Marcelo Fonseca também falou sobre os bloqueios durante a execução orçamentária de 2022. “Na metade da execução orçamentária, foi retirado 7,2% do orçamento, o que equivale a R$ 438 milhões de reais de todo o sistema. Às vezes, 7% parece um valor irrisório, mas é praticamente o montante que precisamos para as universidades atuarem por um mês”, comentou.

Foto: Divulgação Unila.

A Conferência “Educação Superior no contexto pós-Covid-19” foi promovida pelo Instituto Mercosul de Estudos Avançados (IMEA). Além da comunidade acadêmica da UNILA, participaram integrantes da Unioeste, IFPR e PTI.

 

 

 

Confira a palestra na íntegra:

 

Com informações da UNILA.

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